Empresa chegou a ter apresentador como garoto-propaganda, mas dívidas e escândalos envolvendo o dono decretaram seu fim
Antes que a Magalu conseguisse dominar o mercado, uma grande varejista teve forte destaque no Brasil, até a virada para os anos 2000. Durante 89 anos, a extinta empresa esteve entre as maiores do país.
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Fundada em 1910, a Mappin explodiu em vendas, mas, assim como seu crescimento, a queda foi meteórica. Segundo o Uol, as dívidas superavam a casa de R$ 1,2 bilhão. O dono, Ricardo Mansur, também foi condenado e preso.
No auge, a marca chegou a ter César Filho como garoto-propaganda. Em uma recente entrevista ao Programa de Todos os Programas, do R7, ele revelou que pediu demissão da Globo para ser representante publicitário, na década de 80.
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Porém, por causa da relação contratual com o canal, ele teve que escolher entre assumir um dos principais noticiários da emissora ou assinar com a empresa. “Fizeram testes com vários apresentadores. Eu tive a proposta para fazer os comerciais do Mappin”, revelou.
“Na época, para fazer o TV Mulher e o Fantástico eu ganhava 7 milhões de cruzeiros. A oferta inicial da Mappin era um contrato de 5 anos que eu começava ganhando 32 milhões de cruzeiros. Eu não tinha o que fazer e fui falar com o Boni”, relembrou.
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Derrocada e fechamento
O contrato com César Filho durou uma longa temporada, mas a varejista acabou indo à ruína alguns anos depois. De acordo com o Uol, em julho de 1999, o grupo se viu obrigado a fechar suas lojas, por causa da dívida bilionária. No entanto, a marca continuou existindo.
Em 2010, após mais de uma década, a Marabraz finalmente comprou o nome em um leilão. A aquisição foi de R$ 5 milhões, valor 60% menor que a avaliação judicial, de R$ 12 milhões. Desde 2020, o empresário Ricardo Mansur cumpre prisão domiciliar, acusado de gestão fraudulenta.
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Afinal, o que aconteceu?
- Em resumo, após quase um século de funcionamento, a Mappin foi à falência;
- A companhia fechou sua rede de lojas em meados de 1999, após viver seu auge no Brasil;
- As dívidas superavam R$ 1,2 bilhão e o dono, Ricardo Mansur, foi preso por gestão fraudulenta;
- Em 2010, a Marabraz comprou o nome da marca por R$ 12 milhões.
Conclusão
O processo de falência, vale lembrar, reúne os bens da instituição e dos donos, apontando o que deve ser liquidado para pagar as dívidas em aberto. Ele pode levar longos anos na Justiça, assim como também pode ser revertido, caso o responsável consiga achar um jeito de levantar a empresa novamente.
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