Empresa vinha funcionando há 13 anos, mas não resistiu à crise causada pela pandemia e passou a acumular dívida bilionária na Justiça
O anúncio de falência pegou de surpresa os milhares de clientes de uma famosa rede de academias nos Estados Unidos. Para efeitos de comparação, na América do Norte, a companhia é tão grande quanto a Smartfit no Brasil.
Em 2011, a Blink Fitness fez sua estreia em Nova York, alcançando um alto número de contratos. Em pouco tempo, a marca já tinha 92 unidades próprias, 10 franqueadas e mais de 2 mil funcionários espalhados por Nova Jersey, Massachusetts, Texas, Illinois e Califórnia.
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Mas, segundo o Investing, o grupo deu início a um processo de falência este mês. Para quem não acompanhou, a empresa enfrentou uma forte crise durante a pandemia, assim como outros diversos setores, mas, ao contrário da concorrência, não conseguiu se reerguer.
Ainda de acordo com a publicação, a Blink Fitness é subsidiária da Equinox Holdings e estaria enfrentando dívidas que passam de US$ 280 milhões. Na cotação nacional, o valor convertido ficaria em torno de R$ 1,5 bilhão, envolvendo um calote em incontáveis credores nos EUA.
Além dos acionários, as contas também são referentes aos atrasos em aluguéis, multas e juros da época. Inicialmente, a proposta da companhia era operar academias de baixo custo, atendendo principalmente ao público jovem. Ao todo, existia uma lista com mais de 443 mil clientes.
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Desde julho, a Blink Fitness tem como plano de falência vender os negócios e fechar as unidades com menor desempenho financeiro. Em um comunicado, o CEO, Guy Harkless, ressaltou que a ação tem finalidade de quitar as contas e, futuramente, voltar a operar normalmente no mercado.
Recentemente, as academias da marca passaram por uma reforma e trocaram os equipamentos, o que pode valorizar seu valor no setor. Além disso, como revelou o Investing, existe um financiamento de US$ 21 milhões – R$ 114 milhões – para pagar parte dos credores no processo.
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O que acontece em casos de falência?
Esse processo reúne os bens da instituição e dos donos, apontando o que deve ser liquidado para pagar as dívidas em aberto. Ele pode levar longos anos na Justiça, assim como também pode ser revertido, caso o responsável consiga achar um jeito de levantar a empresa novamente.
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