Companhia, que é responsável por grandes salas no mundo todo, enfrentou uma forte crise durante a pandemia e precisou acionar a Justiça para tentar organizar as contas
Ocupando o topo da lista dos cinemas nacionais, segundo o Econodata, o Cinemark também aparece entre as maiores franquias do setor no cenário mundial. No entanto, fora do Brasil, a concorrência é ainda mais forte e acirrada.
Nos Estados Unidos, a líder Cineworld tinha, até 2022, mais de 500 salas abertas. No entanto, depois da pandemia, a estrangeira passou a enfrentar uma forte crise e precisou recorrer à Justiça. Depois de revelar um rombo bilionário, o grupo pediu falência.
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Segundo a CNN, o processo foi registrado no Capítulo 11, onde o poder judiciário garante que a empresa possa seguir com as atividades até conseguir organizar as contas. Essa ação é equivalente à Recuperação Judicial no Brasil.
Durante o período pós-pandêmico, a Cineworld revelou que tinha acesso a um financiamento de US$ 2 bilhões, que seria em torno de R$ 11,2 bilhões na cotação atual. O dinheiro foi usado para manter as operações enquanto o processo ainda estava no início do andamento.
Mooky Greidinger, CEO da companhia, expôs que todos os envolvidos estavam empenhados em manter o grupo de pé. “Temos uma equipe incrível na Cineworld laser focada em evoluir nossos negócios para prosperar durante o retorno da indústria cinematográfica”, disse.
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O empresário declarou que, naquela época, eles vinham buscando todas as formas de levantar o capital interno. “Isso nos permitirá continuar a executar nossa estratégia para reimaginar as experiências cinematográficas mais imersivas para nossos hóspedes”, acrescentou.
De acordo com a publicação, a Cineworld sofreu para lidar com as contas entre 2020 e 2021, quando estiveram fechados por causa do coronavírus. Eles teriam registrado com um rombo de US$ 2,7 bilhões, que seria cerca de R$ 15,2 bilhões, durante a temporada.
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O que acontece em casos de falência?
Esse processo reúne os bens da instituição e dos donos, apontando o que deve ser liquidado para pagar as dívidas em aberto. Ele pode levar longos anos na Justiça, assim como também pode ser revertido, caso o responsável consiga achar um jeito de levantar a empresa novamente.
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