Relembre o dia em que banco gigante teve falência decretada
Nesta sexta-feira (02), o TV Foco reuniu algumas informações e curiosidades sobre o dia em que um banco gigante fechou as portas após se endividar e decretar falência.
No caso, estamos falando do Banco Santos, que foi fundado no final da década de 1980 e teve sua falência decretada no ano de 2005, deixando uma dívida de mais de 3 bilhões de reais.
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Na época, o juiz Paulo Furtado de Oliveira Filho, da 2° Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo, foi quem decretou a falência do Banco Santos, assim como das empresas ligadas à ele, como: Santos Seguradora, Santos Companhia de Valores e Valor Capitalização.
Isso porque todas as empresas estavam sendo acusadas de envolvimento em irregularidades que teriam levado à quebra da instituição financeira.
Banco Santos (Foto: Reprodução/ Internet)
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MAIS SOBRE O ASSUNTO
Inclusive, o pedido foi feito pela própria massa falida do Banco Santos, com o objetivo de encerrar o processo e apresentar aos credores um maior ressarcimento possível.
E por fim, a 2° Vara de Falências paulistana também promoveu um leilão de arteda massa falida, em setembro de 2020.
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Prédio da Instituição financeira (Foto: Reprodução/ Internet)
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Além disso, vale ressaltar que quem comandava e controlava o Banco Santos era o banqueiro Edemar Cid Ferreira, que pouco tempo depois de ter a falência da instituição financeira decretada, acabou sendo preso sob acusação de gestão fraudulenta.
Na época, ele foi condenado em primeira instância, mas a sentença foi anulada pelo Tribunal Regional Federal da 3° Região.
Entrada do Banco Santos (Foto: Reprodução/ Internet)
O QUE ACONTECE COM OS CLIENTES SE O BANCO FALIR?
Para quem não sabe, se uma instituição financeira falir, você pode tanto receber a quantia que tinha em sua conta, quanto ter um grande prejuízo. Tudo depende do quanto você tem em sua conta.
Isso porque os bancos são protegidos pelo Fundo Garantidor de Crédito, que no caso, todo banco é obrigado a ter, sendo assim, sua conta tem proteção.
Mas, acontece que a proteção é limitada em 250 mil reais por CPF, sendo assim, caso você tenha mais, terá um prejuízo.
