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R$ 5,38 bi: O estouro de cofres do Banco do Brasil para comprar rival gigantesco e confirmação da Globo

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R$ 5,38 bi: O estouro de cofres do Banco do Brasil para comprar rival gigantesco e confirmação da Globo (Reprodução/Internet)

Banco do Brasil tirou bilhões para comprar rival de grande porte.

O Banco do Brasil oficializou hoje, por meio de um comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e à Bolsa de Valores de São Paulo, a sua aquisição do banco paulista Nossa Caixa pelo valor de R$ 5,38 bilhões.

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O pagamento será efetuado em dezoito parcelas mensais, com início em março de 2009, cada uma delas no valor de R$ 299,2 milhões. Essas parcelas serão corrigidas pela taxa básica de juros, que atualmente está em 13,75% ao ano.

A decisão de compra baseou-se em uma avaliação econômico-financeira elaborada por consultores contratados pelo Banco do Brasil. Essa avaliação considerou diversos fatores, incluindo as perspectivas de rentabilidade futura e o fluxo de caixa descontado da Nossa Caixa.

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A transação foi precedida por uma reunião entre o governador de São Paulo, José Serra, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, realizada na quarta-feira (19). Após o encontro, o governador negou que o assunto tivesse sido discutido.

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O Banco do Brasil também informou que um memorando de entendimentos estabelece a manutenção da prestação de serviços ao estado de São Paulo. Todos os serviços atualmente oferecidos pela Nossa Caixa serão mantidos nas diversas localidades atendidas por ela. Além disso, haverá um incremento nas políticas de crédito e de fomento desenvolvidas pelo banco paulista.

A instituição também assumirá a “operacionalização” dos programas sociais do governo estadual que eram administrados pela Nossa Caixa. O patrimônio público, principalmente no que se refere a depósitos judiciais e operações financeiras privativas de instituições financeiras oficiais, será mantido.

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Mesmo com a aquisição da Nossa Caixa, o Banco do Brasil ainda não retoma o posto de maior banco do país. No entanto, essa movimentação representa um passo na direção de uma eventual retomada dessa posição, que não havia sido perdida anteriormente.

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Com a conclusão da compra, o Banco do Brasil incorpora R$ 53,4 bilhões em ativos, somando-se aos R$ 459 bilhões que já possuía antes da operação. Dessa forma, a instituição alcança um total de R$ 512,4 bilhões em ativos totais. Vale destacar que esse valor já inclui a incorporação do Banco do Estado de Santa Catarina (Besc) e do Banco do Piauí (BEP), este último adquirido recentemente.

No entanto, o conglomerado formado pelo Itaú e Unibanco ainda mantém a liderança com cerca de R$ 575 bilhões em ativos, permanecendo como o maior do país. O Banco do Brasil está avaliando, além disso, a compra do Banco de Brasília (BRB) e há rumores sobre negociações para a aquisição de parte do Banco Votorantin. A instituição também tem participado ativamente da compra de carteiras de crédito de bancos de menor porte.

Nossa Caixa (Reprodução/Internet)

O Banco do Brasil havia perdido a liderança no início de novembro, quando ocorreu a fusão entre o Itaú e o Unibanco, resultando na criação de um “gigante financeiro”. Com essa fusão, o conglomerado formado pelas duas instituições privadas se tornou a maior instituição financeira não apenas do Brasil, mas também da América do Sul.

O ministro da Fazenda na época, Guido Mantega, afirmou que o Banco do Brasil perderia a liderança “momentaneamente” e que teria a oportunidade de buscar a recuperação dessa posição.

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Essa movimentação foi facilitada pela edição da Medida Provisória 443, anunciada pelo presidente Lula, que permitiu ao Banco do Brasil e à Caixa Econômica Federal adquirirem instituições financeiras públicas de forma mais ágil e flexível, incluindo a possibilidade de comprar bancos privados. A medida foi anunciada antes da fusão entre o Itaú e o Unibanco, no mês de outubro.

Vale ressaltar que o Banco do Brasil já estava em negociações com o governo paulista para a compra da Nossa Caixa há vários meses, antes mesmo da fusão entre o Itaú e o Unibanco. Com a edição da MP 443, a transação se tornou mais viável, conforme destacaram os envolvidos no processo naquela época.

Em outubro, Aldo Mendes, vice-presidente de Finanças do Banco do Brasil, explicou que o modelo anterior para a compra da Nossa Caixa estava enfrentando “grande dificuldade” devido à complexa engenharia financeira envolvida e ao pagamento em ações. Os governos estaduais, segundo ele, preferiam receber recursos em dinheiro, que poderiam ser investidos em seus estados, em vez de ações de outros bancos.

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Com essas informações, o Banco do Brasil reforça a sua posição no mercado financeiro e amplia sua presença no cenário nacional.

Qual é a missão do Banco do Brasil?

O Banco do Brasil, em conformidade com sua filosofia corporativa, tem como missão ser a referência em serviços financeiros e intermediação, satisfazendo as demandas de seus clientes e acionistas. Além disso, a instituição está empenhada em fortalecer a ligação entre seus colaboradores e a empresa, ao mesmo tempo em que contribui para o desenvolvimento do país. Com uma presença abrangente em todo o território brasileiro, o Banco do Brasil desempenha um papel vital na economia nacional.

Fonte:g1.

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