Um dos maiores bancos do Brasil, o Bradesco fez uma liberação surpreendente para investimentos de empresas
Correntistas e até quem não é cliente do Bradesco poderá se beneficiar de uma nova função que a empresa liberou recentemente. A instituição espera oferecer até R$ 1 bilhão em seu novo negócio.
De acordo com a Valor Investe, o banco anunciou, na última quarta-feira (27), que lançou uma solução que possibilita que e-commerces, lojas on-line e ERPs (ferramentas que integram e automatizam operações em várias áreas de uma empresa) ofereçam capital de giro e microcrédito aos clientes diretamente de suas plataformas.
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Esse novo modelo do Bradesco se chama “lending as a service” (LaaS). A função permite que os parceiros mantenham sua identidade visual na oferta do empréstimo on-line para correntistas e não correntistas do banco.
A instituição financeira espera ofertar mais de R$ 1 bilhão em crédito para pessoa jurídica através do modelo ainda no primeiro trimestre de 2024.
Ainda de acordo com a instituição, entre os benefícios para os ecossistemas parceiros estão o aumento do portfólio de produtos, fidelização de clientes com oferta de novos serviços e uma nova fonte de receita. O banco acrescenta que a integração tecnológica é simples.
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FINTECH DA INSTITUIÇÃO
A Aarin é uma fintech comprada pelo Bradesco recentemente. A empresa é outra que investe atualmente em LaaS.
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“Construímos uma infraestrutura de crédito para que o Bradesco consiga emprestar para não correntistas. Entraremos em 2024 com foco total nessa estratégia, porque conseguimos usar toda a nossa tecnologia – sistema de contas, de processamento de pagamento e todo o sistema de simulação, contratação e distribuição de crédito. Cuidamos da parte tecnológica e o Bradesco fica com o que ele faz de melhor: a parte de análise de risco e tomada de crédito”, afirma Ticiana. Amorim, CEO e cofundadora da Aarin, em conversa com o Startups.
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QUAIS FORAM OS MAIORES BANCOS BRASILEIROS DE 2023?
De acordo com o Banco Central, os maiores bancos em número de clientes em 2023 foram a Caixa (150,4 milhões), Bradesco (104,5 milhões), Itaú (99,9 milhões), Nubank (77,7 milhões), Banco do Brasil (74,6 milhões) e Santander (64,4 milhões).