A Hertz, famosa empresa de aluguel de carros, entrou em colapso e quase fechou as portas definitivamente no início da pandemia
Muitas empresas sofreram baixas inimagináveis por causa da pandemia de Covid-19 no mundo. A Hertz, famosa marca de aluguéis de carros, entrou em colapso devido ao isolamento social e precisou fechar as portas em seus principais mercados por determinado tempo.
Mesmo com 102 anos de história, a empresa foi a primeira grande vítima da pandemia, em 2020, quando se viu sem clientes. A empresa que tem sede na Flórida não pagou uma dívida e teve uma nova extensão negada pelos credores. Foi necessário, então, acionar o pedido de falência e de proteção dos credores, garantido no capítulo 11 da lei de falências norte-americana.
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A dívida custava US$ 18,7 bilhões no final de março daquele ano (cerca de R$ 100 bilhões), sendo US$ 4,3 bilhões desse valor em títulos e empréstimos corporativos e US$ 14,4 em dívida lastreada em veículos em agências de financiamento especiais). A liquidez disponível, por sua vez, era de ‘apenas’ um bilhão de dólares.
Na época, houve uma demissão em massa de funcionários no mês de abril. Cerca de 10 mil colaboradores precisaram deixar seus postos de trabalho por causa da crise.
VOLTA POR CIMA
Em 2021, saiu uma notícia de que a Hertz havia dado a volta por cima após comprar 100 mil carros da marca Tesla e um acordo para oferecer até 50 mil carros elétricos a motoristas da Uber. Foi nesse ano que a empresa conseguiu sair da zona de falência e garantiu parte de seus lucros.
Com essa parceria com a marca de Elon Musk, as ações da Hertz subiram 10% no mesmo dia do anúncio. A Tesla, por sua vez, atingiu a marca de US$ 1 trilhão de valor de mercado.
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A HERTZ AINDA FUNCIONA?
Atualmente, a Hertz continua alugando seus carros para clientes e o site da marca está em pleno funcionamento. Sua zona de atuação, entretanto, não atinge o Brasil.
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