O mercado brasileiro é afetado com o fim de três grandes varejistas; Falência, dívida milionária e lojas fechadas, marcaram os últimos dias dessas gigantes
O setor de varejo no Brasil enfrentou uma onda de turbulência com a falência de uma gigante, o fim de outra que acumulou R$ 100 milhões em dívidas e a ultima com 224 lojas fechadas.
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As Lojas Maia, uma rede de varejo bastante conhecida no Nordeste do Brasil, enfrentou uma crise financeira significativa em 2010.
Segundo dados do Wikipédia, fundada em 1959, a empresa acumulou uma dívida de aproximadamente R$ 100 milhões, o que levou à sua venda para a Magazine Luiza.
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A transação foi concluída em junho de 2010, marcando o fim de uma era para a rede que, por décadas, foi um ícone do comércio regional.
A aquisição pela Magazine Luiza foi uma tentativa de salvar a marca e preservar os empregos dos funcionários, mas também representou uma expansão estratégica para a compradora, que buscava fortalecer sua presença no Nordeste.
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A crise das Lojas Maia foi atribuída a uma série de fatores, incluindo a má gestão financeira e a forte concorrência no setor de varejo.
A empresa não conseguiu se adaptar às mudanças do mercado e às novas demandas dos consumidores, o que resultou em um acúmulo de dívidas insustentáveis.
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A venda para a Magazine Luiza foi vista como uma solução para evitar a falência completa, permitindo que a nova proprietária reestruturasse as operações e integrasse as lojas ao seu modelo de negócios.
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Casas da Banha
As Casas da Banha, uma rede de supermercados fundada em 1955 pelo empresário Climério Veloso, alcançou grande sucesso nas décadas de 70 e 80.
Em seu auge, a rede contava com 224 lojas espalhadas por sete estados brasileiros e empregava mais de 18 mil funcionários.
No entanto, segundo o Wikipédia, a empresa começou a enfrentar dificuldades financeiras no início dos anos 90. Em 1991, o número de funcionários já havia sido reduzido pela metade, e em 1992, a rede começou a vender ou transferir suas lojas como forma de pagamento de dívidas.
Esse processo culminou na falência da empresa em 1999, após 44 anos de operação.
A crise das Casas da Banha foi agravada pelo congelamento de preços decretado durante o governo de José Sarney, o que impactou severamente suas finanças.
A rede, que já havia sido um ícone do varejo brasileiro, não conseguiu se recuperar das dificuldades econômicas e acabou fechando todas as suas lojas.
A falência foi um golpe duro para os funcionários e clientes fiéis, que viram o fim de uma era no setor de supermercados no Brasil. Hoje, as Casas da Banha são lembradas com nostalgia por aqueles que viveram sua época de ouro.
Manlec
A Manlec, uma das mais tradicionais redes de móveis e eletrodomésticos do Rio Grande do Sul, foi fundada em 1953 por Atílio Manzoli e Felipe Lechtman.
A empresa começou como uma fábrica de copas coloniais no bairro Bom Fim, em Porto Alegre, e rapidamente se expandiu para o varejo em 1967.
Durante décadas, a Manlec foi sinônimo de qualidade e inovação, chegando a operar 46 lojas no estado.
No entanto, de acordo com dados do Wikipédia, a partir do início dos anos 2000, a empresa começou a enfrentar dificuldades financeiras devido à concorrência acirrada e às mudanças nos hábitos de consumo.
Em 2014, a Manlec entrou em recuperação judicial com um passivo de R$ 100 milhões, na tentativa de reestruturar suas dívidas e continuar operando.
Apesar dos esforços, que incluíram a redução do número de lojas e a reestruturação das operações, a empresa não conseguiu estabilizar suas finanças.
Em 21 de julho de 2017, a Justiça decretou a falência da Manlec, encerrando uma trajetória de 64 anos no mercado.
A falência marcou o fim de uma era para a Manlec, que deixou um legado significativo na indústria de móveis e eletrodomésticos do Brasil.
A Saraiva faliu?
Sim, a Saraiva, que já foi a maior rede de livrarias do Brasil, teve sua falência decretada pela Justiça de São Paulo em 6 de outubro de 2023.
A empresa, que estava em recuperação judicial desde 2018 devido a uma dívida de R$ 675 milhões, não conseguiu cumprir o plano de recuperação e pediu autofalência.
A decisão marcou o fim de uma história centenária, iniciada em 1914 com a fundação da Livraria Acadêmica por Joaquim Ignácio da Fonseca Saraiva.