R$16 bilhões: O estouro de cofres do Bradesco para comprar banco tradicional gigante que chegou ao fim

Confira o que aconteceu para o Bradesco decidir comprar banco tradicional gigante

Em meados de 2016, o Bradesco comprou o HSBC por R$ 16 bilhões e concluiu a compra de 100% das operações do banco em nosso país.

Na época, o banco chegou a informar aos seus clientes como se daria os próximos passos: “Os clientes do HSBC Brasil continuarão a ser atendidos em suas agências de maneira habitual e passarão a contar com produtos, serviços e comodidades oferecidos pelo Bradesco, a  partir  da data da integração tecnológica do HSBC Brasil no Bradesco, que será oportunamente  divulgada ao mercado”, informou a instituição.

O Bradesco fez isso com vistas a encostar em seu maior concorrente, o Itaú, maior banco privado do país, com ativos de R$ 1,2 trilhão, de acordo com o site tmabrasil.org.

Como consequência positiva, a compra aumentou os ativos do Bradesco em 16%, para R$ 1,19 trilhão (US$ 315 bilhões) na época. Desde então, os ativos cresceram para R$ 1,36 trilhão, segundo o Banco Central.

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Afinal, a empresa se beneficiou com a compra?

De acordo com a Instituição Financeira, a compra do HSBC melhorou os negócios no Bradesco, fortaleceu o relacionamento com corporações e clientes de alta renda, além de elevar os ativos do banco, o que proporcionou bons lucros.

“Agora estamos em 1.900 cidades nas quais nossos concorrentes não estão. “Se nós não comprássemos, quem compraria? Nossos maiores concorrentes: Itaú ou Santander”, disse Octavio de Lazari em entrevista no escritório da Bloomberg em Nova York.