Você precisa saber detalhes sobre a falência de grande empresa, com R$244 milhões em dívidas
Mais uma notícia envolvendo uma grande empresa, que não resistiu a crise, pega os consumidores de surpresa com notícia de falência.
Com direito a R$244 milhões em dívidas, falência e fora de mercados, você saberá agora detalhes sobre o triste fim de uma empresa alimentícia tradicional.
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As informações são do portal Exame, e dão conta da falência da famosa fábrica de chocolates Pan. Com cerca de R$ 244 milhões em dívidas, a empresa, que estava em recuperação judicial, teve a sua falência decretada pela Justiça de São Paulo.
A famosa empresa, que se tornou uma verdadeira lenda com os “cigarrinhos de chocolate”, acabou tendo um triste fim. A Pan estava em recuperação judicial desde 2021.
Inclusive, um fato que talvez muita gente não saiba, é que em 1996, o Procon da cidade de Vila Velha, no Espírito Santo, acionou a empresa para mudar a embalagem, alegando que crianças poderiam ser induzidas ao tabagismo. Assim, os ‘cigarrinhos’ passaram a ser “rolinhos de chocolate ao leite” e depois para “chocolápis”.
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O que aconteceu com a Chocolate Pan?
A decisão, que saiu no início deste ano de 2023, foi do juiz Marcello do Amaral Perino, da 1ª Vara Regional de Competência Empresarial e de Conflitos Relacionados à Arbitragem da 1ª Região Administrativa Judiciária (RAJ) de São Paulo.
Assim, como o martelo foi batido, foi decretado que a fábrica da Pan em São Caetano do Sul, na região do ABC, fosse lacrada, as atividades encerradas e as máquinas e equipamentos vendidos para pagar os credores.
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A saber, a grande parte dos passivos tributários da empresa, são com o estado de São Paulo. Pela ordem determinada pela lei, os 52 trabalhadores da empresa serão os primeiros a receber.
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Ainda sobre a falência, o advogado Alvadir Fachin, disse ao GLOBO em fevereiro, que a Pan não conseguiu parcelar os débitos com o estado, principalmente ICMS, e por isso chegou a tal situação.
“Sem o parcelamento, o plano de recuperação judicial, que tinha sido aprovado pelos credores em 2021, não foi homologado pela Justiça. Pedimos mais prazo e anexamos a petição de autofalência”, disse o advogado.
“Certamente, o número de recuperações judiciais e falências em 2023 será recorde em toda história, desde a criação da lei em 2005“, prevê o advogado Gabriel de Britto Silva, especializado em direito empresarial.