Banco gigantesco fecha compra do Itaú em país após anos de funcionamento
Em agosto de 2023, o Itaú, um dos principais bancos entre os mais tradicionais, acabou anunciando a venda de todas as suas ações em país. Por uma fortuna de R$ 250 milhões, após 40 anos de atividades, para um grande e forte concorrente. Dessa forma, cravando o encerramento de suas atividades no mesmo.
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Essa situação ocorreu com as operações que o banco possuía na Argentina e o rival em questão se trata do Banco Macro, uma instituição que opera no país latino americano desde 1988. Vale dizer que o valor da venda rendeu uma verdadeira fortuna aos cofres do Itaú, visto que a quantia era de R$ 250 milhões.
Comunicado aos clientes
De acordo com o ‘G1’, por meio de um comunicado oficial, o Banco Itaú informou por meio de um comunicado à imprensa um acordo de compra e venda de ações com o Banco Macro. Além disso, fez questão de informar aos clientes que, após a conclusão do negócio, o atendimento aos corporativos locais e regionais não seriam afetados.
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O banco também afirmou que iria fazer um pedido na Argentina e no Brasil para abertura de escritório de representação em território argentino. Assim, o presidente do Itaú na Argentina, Paraguai e Uruguai, André Gailey, deu a seguinte declaração:
“Continuaremos com presença na Argentina por meio de um escritório de representação local, e seguiremos atendendo os nossos clientes corporativos e de wealth e private bank a partir das nossas unidades do banco no Brasil e nas demais unidades externas” – Afirmou ele, representando a instituição.
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Por que o Itaú fechou na Argentina?
O Itaú não informou, na época, o motivo oficial para a venda da operação na Argentina. Mateus Haag, da Guide Investimentos, também declarou que tal transação já estava no radar do mercado, uma vez que a instituição já havia informado, em junho de 2023, que já estava em uma negociação preliminar com o Banco Macro.
Segundo ele, 80% da carteira de crédito do Itaú na América Latina estava concentrada nas operações do Chile e da Colômbia. Além disso, o banco Itaú passava pela mesma crise econômica que os demais bancos enfrentavam na Argentina, cujo país ainda sofre com a inflação, o que acaba refletindo nos créditos concedidos.
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E ainda, segundo o portal ‘G1’, as ações da instituição também exibiam uma queda de 0,7%, na Argentina, enquanto o Ibovespa recuava 0,34%. O Itaú Argentina era, até o final do ano de 2022, o 16º maior banco do país em total de empréstimos em pesos argentinos, e o 11º considerando apenas bancos privados, com uma participação no mercado de 2,1%.
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O banco operava, na época, em 67 agências e pontos de atendimento. A carteira de crédito do Itaú Argentina no final de junho do último ano era de 9,1 bilhões de reais, queda de 10,4% sobre um ano antes. No entanto, o Macro se consolidou como o maior banco privado de capital argentino no país, com 565 agências, 9,4 mil funcionários e 6 milhões de clientes com a compra da instituição.
Por fim, é muito importante salientar ainda que, em hipótese alguma, se tratou de uma falência. O próprio Itaú decidiu sair do país devido à crise econômica.