Bonner paralisou o Jornal Nacional com falência de uma gigante companhia aérea rival número 1 da Azul
Em 2022, Bonner paralisou o Jornal Nacional com a notícia impactante da falência de uma companhia aérea famosa, rival número 1 da Azul com calote bilionário.
Bonner entregou que a Itapemirim estava oficialmente com a falência aceita em primeira instância pelo tribunal de justiça:
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“O tribunal de justiça de São Paulo decretou a falência do Grupo Itapemirim. A empresa de transporte rodoviário e aéreo estava em recuperação judicial desde 2016 com dívidas de mais de R$ 2 bilhões. O juíz João de Oliveira Rodrigues indisponibilizou os bens de Sidney Piva de Jesus, dono da Itapemirim. A transportadora Suzano vai administrar a massa falida”, disse Bonner em 2022 no Jornal Nacional.
Outubro de 2023:
Em outubro de 2023, uma notícia da Agência Brasil colocou mais um capítulo dentro da luta contra a falência da rival número 1 da Azul: a suspensão da falência.
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Em outubro do ano passado, a Justiça paulista suspendeu, em segunda instância, o decreto de falência da Itapemirim Transportes Aéreos, empresa que operou nos aeroportos brasileiros com a sigla ITA. A companhia aérea está sem operações desde a véspera de Natal de 2021.
A falência havia sido definida em primeira instância por pedido de um dos credores da Itapemirim, a Travel Technology Interactive do Brasil Solução em Software Ltda.
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A suspensão da falência foi proferida pelo desembargador Azuma Nish. Ele aponta que a requerente havia desistido da ação, o que não foi levado em conta pelo magistrado da primeira instância do Tribunal de Justiça (TJ-SP). Questões como problemas na citação para defesa da ITA também motivaram a decisão. O magistrado ainda concordou que falência poderia causar dano irreparável à empresa.
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“Em análise prefacial e não exauriente, vislumbra-se plausibilidade nas alegações da parte recorrente, somado ao perigo imediato de dano irreparável e de difícil reparação decorrente do decreto de quebra da empresa agravante”, diz o texto da decisão.
2024:
Em 2024, a Itapemirim começou o ano com novas mudanças nos transportes rodoviários, segmento que também executava a parte dos transportes aéreos.
Segundo informações do Diário do Transporte, a nova Itapemirim/Suzantur anunciou em fevereiro desse ano 10 novas linhas para retomar em março desse ano.
Com essa nova parceria dos transportes rodoviários, voltaram a ser vinculadas 6 linhas que eram gerenciadas pela Itapemirim e Kaissara, falida em setembro de 2022.
A Suzantur, empresa de transportes do ABC Paulista, conseguiu como forma de arrendamento, os direitos de gerenciamento da massa falida, logo após o decreto feito em 2022.
Para rodar, a Suzantur adquiriu a marca Itapemirim e comprou novos ônibus e investiu em alta tecnologia de segurança, monitoramento e gestão.
Vale lembrar que a Suzantur conseguiu o gerenciamento por dois anos, após isso, ela terá preferência no leilão dos bens da marca, podendo ter 100% do domínio para sempre da empresa falida.
A relação das linhas:
- luna (ES) – São Paulo (SP)/ via Guaçui (ES) – Nova Itapemirim para Diário do Transporte
- São José dos Campos (SP) – Teofilo Otoni (MG) – Nova Itapemirim para Diário do Transporte
- Feira de Santana (BA) – Recife (PE) – Nova Itapemirim para Diário do Transporte
- Belo Horizonte (MG) – Natal (RN)/via Vitória da Conquista – Nova Itapemirim para Diário do Transporte
- Rio de Janeiro (RJ) – Parnaíba (PI) – Nova Itapemirim para Diário do Transporte
- São Paulo (SP) – Floriano (PI)/via Goiânia (GO) – Nova Itapemirim para Diário do Transporte
- Feira de Santana (BA) – Fortaleza (CE)/via Barro (CE) – Nova Itapemirim para Diário do Transporte
- Fortaleza (CE) – Salvador (BA)/via Icó (CE) – Nova Itapemirim para Diário do Transporte
- Fortaleza (CE) – Salvador (BA) via Iguatu (CE) – Nova Itapemirim para Diário do Transporte
- Belo Horizonte (MG) – Recife (PE)/via Vitória da Conquista (BA) – Nova Itapemirim para Diário do Transporte
COMO ESTÁ O PROCESSO DE FALÊNCIA DA ITAPEMIRIM?
O último capítulo até então das Massas Falidas da Itapemirim foi anunciado em maio pela Veja. A empresa apresentou recursos contra a decisão que suspendeu os resultados dos três leilões realizados que inviabilizaram a alienação dos bens. No processo, Sidnei Piva, que era o dono da empresa, alegou que um desses bens, o Complexo de Cachoeiro do Itapemirim, arrematado por 56 milhões de reais, foi vendido em leilão abaixo do preço do mercado. Segundo Piva, a avaliação era de 118 milhões de reais.
Os advogados das massas falidas alegam, por sua vez, que ao longo do processo de recuperação judicial do grupo o complexo foi totalmente abandonado e dilapidado.
Como todo e qualquer processo de falência, o objetivo no caso do Grupo Itapemirim é vender os ativos e pagar aos credores. Para preservar este patrimônio, foi celebrado contrato de arrendamento, que resultou tanto na manutenção dos bens quanto na retomada das operações e pagamentos mensais a favor das massas falidas. Preservados estes bens, eles serão vendidos via leilão em curto prazo, obtidos serão distribuídos aos credores, solucionando-se assim o processo de falência.