Operadora telefônica tem dívida enorme e vende à outra empresa
No início deste mês a operadora de telefone ‘Oi’, formalizou o segundo pedido de recuperação judicial, declarando uma dívida de 43,7 bilhões de reais.
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A reincidência é inédita entre as grandes empresas do país e deixa a operadora em uma posição bem desconfortável, afinal, agora tem menos ativos para vender e conseguir quitar os credores, que já se desfez de vários nos últimos anos.
Além disso, para quem não sabe, a empresa que chegou a ter 47,68 milhões de clientes e ser a segunda maior operadora do Brasil, atualmente está sem qualquer meta nesse setor. Inclusive, foi obrigada a abrir mão após a primeira etapa da crise.
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MAIS SOBRE O ASSUNTO
A empresa telefônica ‘Oi’, entrou com o primeiro pedido de recuperação judicial em junho de 2016. A decisão começou após um fracasso nas negociações para dar conta de uma dívida no valor de 65 bilhões de reais.
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Porém, a crise foi agravada após algumas tentativas fracassadas de uma parceria com a Tim, outra empresa telefônica. Inclusive, na época, a operadora Oi ficou afundada em dívidas e viu suas ações caírem 47,5% no ano de 2016.
Sendo assim, a Oi precisou colocar à venda as subsidiárias, e a operadora foi arrematada pelo consórcio formado por Claro, Tim e Vivo por 16,5 bilhões de reais, em dezembro de 2020.
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E com isso, a venda foi aprovada pela Anatel em janeiro de 2022, onde se iniciou o processo de transição de clientes para as outras operadoras.
COMO OS CLIENTES FORAM DISTRIBUÍDOS?
Na ocasião, as empresas das operadoras Tim, Vivo e Claro se dividiram e cada uma ficou com uma porcentagem.
A Tim, por exemplo, ficou com 14,5 milhões de contas, o que corresponde a cerca de 40% do total. A Claro ficou com cerca de 11,5 milhões de contas, 32% do total. E a Vivo com o que sobrou deles, sendo 10,5 milhões de contas, cerca de 28%.