R$4,5 bilhões, Kopenhagen e +1: A compra colossal da Nestlé de gigantes para fazer a Cacau Show despencar

Nestlé faz compra colossal de R$ 4,5 bilhões para fazer a Cacau Show despencar

Uma das grandes paixões nacionais, sem sombra de dúvidas, são os chocolates. Algumas marcas nacionais, e até mesmo importadas, caíram nas graças do chocólatras e são consumidas com frequência. E é indiscutível que uma das mais queridinhas dos brasileiros é a marca suíça Nestlé.

Hoje falaremos sobre uma notícia surpreendente envolvendo a gigante Nestlé. Que segundo informações do portal ‘Veja’, deu o que falar no ano passado ao adquirir os direitos sobre a marca de chocolates Kopenhagen por aproximadamente R$ 4,5 bilhões.

Ainda segundo a ‘Veja’, a transação da compra também inclui a Brasil Cacau, empresa que faz parte do mesmo grupo. Conforme informações da fonte, o acordo teria sido assinado entre as partes em setembro de 2023. Essa mega compra da Nestlé para expandir os negócios veio, principalmente, para se tornar a número um, fazendo até mesmo a Cacau Show despencar.

Kopenhagen agora é Nestlé (Foto: Reprodução/ Internet)

A venda foi feita pela Advent, que é a gestora de private equity que havia assumido o controle da Kopenhagen em 2020, optando por uma venda direta em vez de uma oferta pública inicial. Isso devido ao momento instável do mercado de capitais do Brasil.

Que houve após a compra?

Após a importante aquisição, a Nestlé passa a controlar mais de 800 lojas da Kopenhagen e Brasil Cacau no Brasil. Além disso, a empresa suíça anunciou um plano de investimento no Brasil de cerca de R$ 2,7 bilhões até 2026, planejando expandir suas fábricas de chocolates e biscoitos. Aliás, a marca tem motivos para isso.

Nestlé (Foto: Reprodução / Internet)

Isso porque a Nestlé também é dona da Garoto, localizada em Vila Velha–ES e avaliada em R$ 1 bilhão. A compra, no entanto, trouxe desafios judiciais para a Nestlé desde 2004. Isso porque com essa aquisição, a combinação Nestlé-Garoto abocanhou cerca de 60% do mercado de chocolates do país, quase que um monopólio no ramo.