Tente não se impactar ao saber detalhes sobre a grande varejista que teve falência decretada duas vezes
É fato dizer que nos últimos meses fomos pegos de surpresa com gigantes empresas e varejista do mercado passando por crises internas.
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Contudo, nada choca tanto quanto o caso de uma empresa tradicional, que com 550 melhores em dúvidas é falência decretada duas vezes, teve o seu fim traçado da pior forma possível.
Estamos falando da Lojas Arapuã. Para quem não sabe, a Lojas Arapuã foi uma rede de lojas de varejo fundada em Lins, interior de São Paulo, pelo descendente de libaneses Jorge Wilson Simeira Jacob. A empresa comercializava eletroeletrônicos e chegou a ter 265 pontos de venda pelo Brasil.
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O que aconteceu com as lojas Arapuã?
As lojas da rede foram as únicas a suportar o combate a inflação promovido pelo governo militar em 1960 e ficou praticamente sozinha no mercado.
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Contudo, a decadência da Arapuã começou no ano de 1998, de acordo com informações disponibilizadas pelo Wikipédia. Acontece que a Arapuã entrou em recuperação judicial, visto que enfrentava uma forte crise financeira, motivada pelo aumento dos juros o que prejudicou as vendas a prazo e o aumento da inadimplência.
Dessa forma, em junho de 1998 os créditos em atraso somavam cerca de R$550 milhões. Dessa forma, ao se ver sem saída, a empresa pediu concordata no dia 2 de junho de 1998 e foi decretada no dia 22 do mesmo mês.
Poucos anos depois, quando a empresa contava com uma dívida de R$1 bilhão, ela fechou lojas e demitiu funcionários.
Contudo, um fato que é importante falar, é que a varejista não cumpriu integralmente o acordo correndo o risco da Justiça decretar a falência, pois a empresa estava com três parcelas vencidas das concordatas.
E foi então que o que mais a empresa tenha aconteceu, foi em 2002 a Justiça determinou em primeira instância decretar a falência da Arapuã por descumprimento da concordata.
Mas, a empresa conseguiu reverter a decisão em segunda instância no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). Ao passar do tempo, quando o ano já era 2009, o Superior Tribunal de Justiça julgou o recurso de duas empresas credoras que pediam a decretação da falência da empresa, para que assim seus bens pudessem ser utilizados para quitar dívidas.
Em uma nova decisão, já no ano de 2020, o STJ determinou que a Arapuã havia descumprido a concordata e já tinha a falência decretada. Dessa forma, a empresa ficou inabilitada de pedir qualquer recuperação judicial. Foi quando a grande varejista Arapuã teve a sua falência decretada pela segunda vez!