A Vigor, uma tradicional empresa alimentícia do nosso país, foi comprada por um valor bilionário e muitos nem faziam ideia
Se você ama laticínios como queijos e iogurtes, com certeza, não apenas conhece como consome os produtos da marca Vigor. Em anos no mercado, essa gigante empresa abastece desde casas até mesmo estabelecimentos com suas delícias lançadas.
Porém o que muitos não sabem, é que essa importante empresa alimentícia foi comprada por um grupo estrangeiro, cujo qual, é a atual administradora da marca.
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Em meio a escândalo
Segundo o portal G1, foi no ano de 2017 que o grupo mexicano de laticínios chamado Lala assinou um acordo para comprar a fabricante brasileira de produtos lácteos Vigor, em uma operação que custou aos cofres da fabricante uma bagatela de R$ 5,7 bilhões.
Ainda segundo o portal, esse valor correspondia à participação de cerca de 20% detida pela processadora de carne JBS e aos 80% restantes detidos pela holding J&F. JBS e J&F são grupos controlados pela família Batista.
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Pra quem não se lembra, a família em questão se viu forçada a desfazer de ativos após o escândalo exposto em maio daquele mesmo ano pelas delações premiadas dos irmãos Joesley e Wesley Batista que envolveram o, até então, presidente Michel Temer.
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Segundo o portal Reuters, a Vigor é a segunda venda feita pela J&F desde o acordo de leniência relacionado ao escândalo de corrupção apurado na operação Lava Jato e seus desdobramentos e que gerou uma multa de R$ 10,3 bilhões à companhia.
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Vale mencionar que no dia 12 de julho de 2017, a J&F concluiu a venda da fabricante de calçados Alpargatas por R$ 3,5 bilhões. Na época da venda da Vigor, a JBS divulgou em um comunicado que receberia certa de R$ 780 milhões pela venda de sua participação.
Desde quando a marca Vigor está no mercado?
Segundo o portal “Mundo das Marcas”, a Vigor foi fundada em 1917 com o nome de Oliva da Fonseca Indústria e Comércio LTDA.
A principio ela funcionava como uma modesta fábrica para o processamento de leite condensado na pequena cidade de Itanhandu, estado de Minas Gerais, e também uma fábrica em São Paulo, onde o leite pasteurizado era embalado.