A Magazine Luiza, carinhosamente chamada de Magalu pelos brasileiros, crava a compra de 60 empresas para se tornar a maior varejista do país
Quando o assunto é o varejo, poucos nomes causam tanto impacto quanto Magazine Luiza e Casas Bahia. Mas nos bastidores dessa disputa acirrada, uma estratégia vem chamando atenção: a escalada de aquisições feita pela Magalu.
Com nada menos que 60 empresas compradas ao longo dos últimos anos, a gigante liderada por Luiza Helena Trajano vem se consolidando como um verdadeiro império multicanal, visando ultrapassar a concorrência e assumir a liderança do varejo nacional.
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Conforme apurado pelo TV FOCO, em março de 2024, durante entrevista ao podcast Talk InvestNews, Luiza Helena Trajano falou abertamente sobre a ousada estratégia de crescimento da empresa.
De acordo com a presidente do conselho, o Magazine Luiza já adquiriu mais de 60 empresas ao longo dos anos e com resultados expressivos.
Essa abordagem permitiu que a companhia deixasse de ser apenas uma varejista de eletrodomésticos para se tornar um ecossistema digital completo, com presença em tecnologia, logística, conteúdo, finanças e mais.
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A polêmica da KaBuM!
Entre as aquisições mais comentadas, está a compra da KaBuM!, em 2021, por R$ 3,5 bilhões.
A transação, considerada estratégica para fortalecer a atuação da Magalu no segmento gamer e eletrônico, envolveu uma cláusula: os fundadores Leandro e Thiago Ramos deveriam continuar à frente do negócio por pelo menos dois anos.
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Mas em 2023, os irmãos deixaram os cargos e entraram na Justiça contra a Magazine Luiza e o banco Itaú, alegando problemas no acordo.
A resposta veio firme: a Magalu alegou que os dois estariam atuando em uma empresa concorrente, quebrando cláusulas contratuais.
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Apesar do impasse, Luiza Helena reforçou: “O negócio da KaBuM! foi muito bom. Cresceu e não temos arrependimento.”
Resultados bilionários da Magalu
Polêmicas à parte, os números provam que a estratégia vem funcionando. Conforme o Estadão, a Magalu encerrou 2023 com R$ 63 bilhões em vendas totais, um crescimento de 5% em relação ao ano anterior.
No varejo físico, o desempenho também impressiona. R$ 5 bilhões no último trimestre do ano, alta de 4% na comparação com 2022.
Já o e-commerce, foco central da empresa, movimentou R$ 18 bilhões em 2023, com crescimento de 17%. O canal online se consolidou como o segundo maior da empresa, ultrapassando a operação física em relevância.
Casas Bahia no retrovisor
Toda essa movimentação mira um alvo claro, que é ser a maior empresa do Brasil e consequentemente superar uma das suas principais rivais diretas: as Casas Bahia.
Embora a rival ainda tenha presença de marca forte, especialmente no varejo físico, a Magalu vem acelerando para assumir a dianteira, principalmente no universo digital, onde tem apostado em inovação e experiência integrada.
Enquanto a concorrência tenta se reestruturar, a Magazine Luiza avança como uma locomotiva, impulsionada por aquisições estratégicas, ganhos de escala e uma visão de futuro ousada.
Considerações finais
- A Magazine Luiza tem se destacado no varejo brasileiro com uma estratégia ousada de aquisições e transformação digital.
- Mesmo enfrentando polêmicas, como o caso da KaBuM!, a empresa colhe resultados expressivos e consolida sua posição no mercado.
- Enquanto a Casas Bahia tenta se reestruturar, a Magalu avança com visão de futuro, inovação e foco em liderança.
Como entrar em contato com a central de atendimento da Magalu?
Muitos clientes têm dúvidas sobre como falar diretamente com a central de atendimento da empresa. Conforme informações do site oficial, o número da central de atendimento é 0800 310 0002.
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