Se você guarda seu dinheiro na poupança, precisa ficar sabendo: Banco Central divulgou resultados inesperados e levanta dúvidas sobre alternativas de investimento; fique por dentro
Banco Central divulgou um comunicado na última quarta-feira, 07, que trouxe uma notícia preocupante para aqueles brasileiros que guardam suas economias na poupança.
Em julho, o saldo da caderneta de poupança sofreu uma queda significativa, com saques superando os depósitos em R$ 908,6 milhões, o que levanta dúvidas sobre as melhores alternativas de investimento em meio ao cenário econômico atual.
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Segundo o portal agênciaBrasil, o relatório detalhado do Banco Central revela que em junho, os brasileiros depositaram R$ 370,3 bilhões na poupança, enquanto os saques atingiram R$ 371,2 bilhões.
Ainda que os rendimentos creditados nas contas de poupança tenham somado R$ 5,4 bilhões, o saldo total da poupança, que ainda é superior a R$ 1 trilhão, segue em queda.
Essa retração em julho contrasta fortemente com o mês anterior, quando houve uma entrada líquida de R$ 12,8 bilhões na caderneta. No entanto, quando comparado a julho de 2023, há uma melhora significativa, visto que naquele mês os brasileiros retiraram R$ 3,6 bilhões a mais do que depositaram.
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No acumulado de 2024, a poupança registra um resgate líquido de R$ 3,7 bilhões. Esse movimento reflete, em parte, o alto endividamento da população, que tem levado muitos a recorrer às suas economias.
No ano de 2023, por exemplo, a caderneta de poupança registrou uma saída líquida de R$ 87,8 bilhões, um número expressivo, mas ainda menor do que o recorde de R$ 103,2 bilhões de 2022, em um contexto de inflação elevada e aumento das dívidas das famílias.
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O que ocasionou as retiradas da poupança?
A manutenção da Selic, a taxa básica de juros, em patamares elevados, tem sido um dos principais fatores que estimulam a migração de recursos para outros tipos de investimentos que oferecem maior retorno.
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Entre março de 2021 e agosto de 2022, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central elevou a Selic por 12 vezes consecutivas, em resposta ao aumento dos preços de alimentos, energia e combustíveis.
Com a inflação mais controlada, o Banco Central iniciou cortes na Selic a partir de agosto de 2023, reduzindo-a em sete reuniões consecutivas até maio de 2024.
No entanto, nas duas últimas reuniões, o Copom decidiu manter a Selic em 10,5% ao ano, com a possibilidade de novos aumentos sendo considerados.
O relatório do Banco Central acende uma luz vermelha para quem aposta na poupança como forma de investimento, em um momento em que o cenário econômico pode ser desafiador.
Com a Selic em níveis elevados e outras opções de investimento se mostrando mais atraentes, a tendência é que muitos brasileiros considerem outras opções.
Se você busca investir seu dinheiro, é importante conhecer os prós e contras dos mais diversos tipos de investimento, afim de entender qual se adequa melhor aos seus requisitos.
Qual a diferença entre a Poupança, Tesouro Selic, CDBs e Fundos DI?
De forma bem resumida, a poupança é simples e isenta de impostos, mas oferece rendimentos baixos, especialmente em períodos de alta inflação.
O Tesouro Selic é seguro, com liquidez diária e acompanha a taxa básica de juros, mas tem incidência de imposto de renda.
CDBs podem oferecer rendimentos superiores à poupança, mas também são tributados e o risco varia conforme o emissor.
Fundos DI são diversificados e acompanham a Selic, mas cobram taxas de administração que podem reduzir os ganhos.
Cada opção tem seu equilíbrio entre segurança, liquidez e rentabilidade, sendo essencial considerar o perfil do investidor, é importante que você conheça detalhadamente cada opção.