Rafael Ilha está tentando ser eliminado de A Fazenda, segundo informam os participantes Evandro Santo e Léo Stronda em conversa na madrugada desta segunda-feira (19). Na ocasião, os dois repercutiram o fato do peão estar desistindo de integrar as provas e se mostrando cansado do jogo.
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No entanto, para Stronda, essa sua atitude está sendo um pretexto para ser eliminado do programa por meio do público e garantir o cachê da participação. Sua verdadeira intenção seria, segundo eles, bater o sino e desistir de tudo, mas isso lhe implicaria na quebra de contrato com a Record.
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Para sair no lucro, a única alternativa é ir para a roça e ser eliminado. “Quando a pessoa não está aguentando mesmo e enlouquece, ela bate o sino”, explicou Evandro. “Você acha que ele vai bater o sino? Vai perder os 55 mil aqui e mais o cachê? Não vai, ele vai dar um jeito de ir para a roça e sair fora”, rebateu Léo.
“Eu acho que ele está cansado, quer ver a filha. Eu nunca pensei que isso iria acontecer, mas…”, disse o humorista. “Ele chegou onde ele queria”, retrucou Stronda. “Ainda tem mais grana para ser distribuída. Só que tem uma coisa, existe uma vida lá fora. Todo mundo tem plano de carreira, tem uma chance de melhorar lá fora. Isso não é legal”, finalizou Santo.
MEDO DA HOMOSSEXUALIDADE
O participante Evandro Santo, que está em A Fazenda, não esconde de ninguém a sua homossexualidade, no entanto, ele fez uma revelação inesperada no confinamento. Segundo ele, durante uma brincadeira com João Zolli e Léo Stronda, no passado, havia um grande medo de ser gay.
Ele disse que era vítima de homofobia na infância e que sofria perseguição no período da ditadura militar, quando nasceu: “Na minha época, eu nasci em 74, ainda tinha muito machismo, o gay sofria perseguições porque era uma ditadura militar, então eu mesmo não queria ser gay”.
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“Quando eu comecei a sentir meus primeiros impulsos, com cinco ou seis anos, eu achava aquilo estranho”, explicou ele, que se atormentava quando começava a sentir desejos sexuais por outros homens: “O primeiro impulso que você tem, é não se identificar com os meninos, então você quer brincar de boneca com as meninas…”.
“Aí quando você via um menininho mais velho, você já ficava de ‘piu-piuzinho’ duro para os meninos. Então era uma coisa que eu sabia que era complicada e era feia. Então eu rezava pra não ser gay, rezava, ficava vendo revista pra ver se acontecia alguma coisa”, explicou.
“Quando eu cheguei aos 12 anos, aí eu olhei para o espelho e falei: ‘Não tem jeito, você é gay’. Aí eu resolvi com 12 anos que era gay já. Eu sofria muito bullying na escola”, revelou, dizendo ainda que apanhava na escola e enfrentava questionamentos por parte da própria mãe.
“Aí chegou uma hora que eu falei: ‘Quer saber? Eu tô trabalhando meio período, ganho meio salário, ajudo a minha mãe em casa, sou bom estudante, sou gay. Foi mais ou menos assim com 12 anos”, relatou.