Rafael Losso, o Zé Victor em O Outro Lado do Paraíso, diz que quer acabar com Sophia

Sophia (Marieta Severo) e Zé Victor (Rafael Losso) em cena de O Outro Lado do Paraíso
(Foto: Globo/Raquel Cunha)

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No ar em O Outro Lado do Paraíso, novela da faixa das 21h da Rede Globo, na pele do garimpeiro Zé Victor, o ator Rafael Losso falou sobre seu personagem.

Na trama escrita por Walcyr Carrasco, Zé tentará matar Xodó e ajudará Sophia (Marieta Severo) a cometer alguns crimes. No entanto, Rafael assume que gostaria que seu personagem se aliasse a Mariano (Juliano Cazarré) e derrubasse Sophia.

“Sophia não pode se dar bem. Queria até ajudar a acabar com ela. Sonhava com isso. Já pensou? Eu e Mariano num grande plano, no final de tudo a gente acabava com ela”, falou.

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O garimpeiro, apesar de suas maldades, para Rafael, poderia ter uma opção de final feliz: “O Zé Victor podia pegar uma mala cheia de dinheiro e chamar a Tônia e falar, ‘vamos viajar pelo mundo, né?’ Mas não vai rolar”, disse.

Na conversa, ele comemorou o papel no horário nobre: “Fazer novela tem essa brincadeira. O ator sempre tem que estar pronto para qualquer coisa. A gente sempre torce para que o personagem aconteça. As pessoas gostam que o autor dê mais corda para ele. Fazer o Zé Victor foi uma surpresa atrás da outra. Quando vi já estava no meio do furacão”, contou.

Rafael comemorou ainda a parceria com Juliano: “O Cazarré é um dos grandes irmãos que ganhei nessa novela. É sensacional e um profissional muito mágico. Acho que o garimpo ganhou muito essa força por causa dele, que é um cara agregador, que contou as histórias do ‘Serra Pelada’, trouxe um vocabulário maravilhoso para a gente”.

Para o papel, Losso precisou de alguns cuidados com o corpo: “Um garimpeiro não é um mendigo, tem que dar esses tônus. Estava muito magro, nunca tinha estado tão magro. Meu corpo normalmente é esse. Acabo fazendo ioga porque posso fazer em casa. Tenho 79 quilos normal, forte 81, cheguei a pesar, 72, 73”, disse.

Antes de trabalhar na TV, Rafael recorreu a outra profissão: “Tinha duas bandas que tocavam na noite na Vila Madalena, só que sempre fui professor de inglês. Dar aula me manteve muito, paguei vários cursos de teatro com isso. Dava aula particular e também em escolas”.