A edição de ontem do “Roda Viva registrou um bom índice se comparado com a atual situação da TV Cultura.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O programa que teve Rafinha Bastos como entrevistado marcou 1.1 de média e pico de 1.6 pontos.
Soltando o Verbo
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Rafinha não deixou de responder nenhuma pergunta dos jornalistas. Confira algumas respostas:
– Quando questionado sobre a piada que se referia a Wanessa Camargo e a crise com a Band depois do ocorrido:
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
“Uma das primeiras piadas que eu ouvi foi: ‘qual é o cúmulo da pontaria? Você come a mulher e acerta o bebê’”, falou. “Eu ouvi essa piada aos dez anos. Será que não tinham outros interesses por trás para acontecer tanta polêmica? (…) Os diretores da Bandeirantes são os caras com menor senso de humor do mundo. (…) Eu achava que teríamos de fazer humor como sempre fizemos, voltar e fazer sarro de tudo isso. O negócio da cantora virou uma bola de neve. Quando me sentei com a Band para falar do ocorrido, me disseram que eu tinha de pegar mais leve porque a força da minha pancada é muito mais forte agora. Eu respondi: ‘Não tenho controle sobre isso porque vão me assistir no teatro e logo depois contar que falo mal do Fábio Assunção ou da Marília Gabriela. Então, ou eu paro de trabalhar ou vocês me bancam como sempre fizeram. Se não deixarem eu ser o que sempre fui, eu não quero mais brincar’. Foi dito e feito.
– Quando questionado da atual situação do “CQC” e outros comediantes:
LEIA TAMBÉM!
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
● Ameaçada: Emissora de TV aberta promove demissão em massa e difícil decisão é anunciada
● Âncora da TV Cultura, Vera Magalhaes é coagida por Bolsonarista e diretor joga celular: “Pra p#ta que te”
● Por que morte de estrela do Castelo Rá Tim Bum surpreendeu tanta gente com descoberta de HIV: “Não sabia”
“Depois disso, o ‘CQC’ virou um programa de bundão. E não estou falando dos meus amigos. O ‘CQC’ não brinca mais como brincava. (…)No momento que aconteceu essa história toda não teve comediante que dissesse que estava errado e precisávamos lutar contra isso. Ninguém quis se expor nessa hora. No momento da piada, meus colegas de bancada riam. Agora, nem isso (terem criticado ele em público depois do episódio) me chateou. Não posso controlar a reação deles. Tenho carinho por eles, por todos com os quais eu trabalhei no ‘CQC’, mas foi equivocado. Durante três anos eu dividi camarim e bati nas costas deles dizendo que faria as piadas que eles tivessem medo. Marco Luque, que é um cara por quem eu tinha um carinho grande, ainda tenho, ele chegou para mim para pedir desculpas. Mas aí ele já tinha se desculpado com todo mundo antes. E aí eu falei: ‘Você não está preocupado em ser desculpado, você está preocupado em ser aceito. Você não está preocupado comigo’. Propus fazer um vídeo com ele pra jogarmos na internet eu metendo o pau em você. Nunca me ligou. Duas semanas depois ele estava fazendo propaganda da Claro.”
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
– Quando questionado sobre o “Saturday Night Live”:
“O formato americano não teria como dar certo. É muito precipitado dizer que não deu certo, porque ainda está em reformulação. (…) Não é o programa do Rafinha, apesar de ser às vezes vendido como se fosse. Eu ali sou mais produtor executivo do que parte do elenco. Trabalho com amigos de 10 anos ali. (…) Nossas primeiras esquetes ao vivo eram um desastre. Os brasileiros não valorizam muito o que é feito ao vivo. (…) O que aconteceu na Bandeirantes só não aconteceu na Rede TV! porque tem menos visibilidade. Porque ali já fizemos piadas piores que no ‘CQC’ ali.”
Rodrigo Backer