O centro comercial de São Paulo teve o triste adeus cravado com muitas lojas sendo fechadas e decretando o adeus definitivo após anos de atividade
Abrir um negócio não é fácil. Isso porque uma série de situações pode levar ao fim de um empreendimento. Nessa matéria, por exemplo, iremos tratar sobre o fim de shopping popular de SP e leilão que fez paulistas chorarem.
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A notícia, como era de se esperar, gerou uma grande apreensão nos clientes. Na ocasião, 170 lojas acabaram sendo fechadas, assim como 8 salas de cinema. Situado em um dos bairros mais tradicionais de São Paulo, o centro comercial fechou as portas, deixando o imóvel, onde ele ficava sediado em um completo estado de abandono.
Vale dizer que, estamos se referindo ao Shopping Capital, situado na Avenida Paes de Barros, no bairro da Mooca. Segundo o Jornal Extra, a situação toda se desencadeou depois de um desacordo com o limite de área construída permitido pela lei. Para reabrir e obter a autorização da prefeitura, o prédio teria que passar por reformas.
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O Shopping Capital foi inaugurado em maio de 2006, e desde então, o Ministério Público brigava pela sua interdição. A subprefeitura relatou que o estabelecimento já foi multado em R$ 39,7 mil pelas irregularidades. O prédio já havia sido lacrado em dezembro de 2007 e mais uma vez em março de 2008, porém, seguia funcionando por meio de liminar judicial.
De acordo com o portal Diário do Comércio, o Shopping Capital teve um início péssimo ao abrir sem condições mínimas de higiene e segurança, segundo relatos do advogado Daniel Alcântara Nastri Cerveira. Existia só um banheiro e uma escada rolante funcionando, além da falta de guarda-corpo e corrimão nas escadas.
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Outro problemão se deu pelo tamanho do shopping, que fez a prefeitura negar a licença de funcionamento e o Habite-se, o que causou o “abre e fecha” pela cassação de TODAS as liminares concedidas. Depois de duas tentativas de leilão, sendo a última em 2014 com valor estipulado em R$ 135 milhões e nenhum lance, o empreendimento foi lacrado definitivamente.
Vale dizer que, o Ministério Público defendia a demolição da área maior que os 31,546 m2 do alvará inicial da edificação, porém, isso nunca aconteceu, pelo menos até agora.
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REVOLTA DOS LOJISTAS
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Em 2018, o shopping foi condenado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo a indenizar um grupo de lojistas em R$ 15 mil a cada envolvido na ação por danos morais. A situação se deu pelo não-cumprimento das condições apresentadas na ocasião do seu lançamento, que incluíam heliponto, salas de cinema, lojas-âncora, estacionamento com 3,6 mil vagas e circulação diária de 6 mil alunos da Unicapital, a faculdade construída em anexo ao shopping.
De acordo com o Diário do Comércio, além da restituição dos valores gastos para construção e montagem dos espaços, o TJ-SP também determinou o pagamento dos valores pagos a título de “luvas”, desembolsados antecipadamente para garantir a locação, e os pagos a título de aluguel mínimo, atualizados pela correção monetária e juros de 1% ao mês.
Com o fluxo reduzido, o faturamento dos lojistas acabou sendo afetado e, o empreendimento não conseguiu atingir sua plena capacidade de funcionamento.
SITUAÇÃO DO PRÉDIO
Além disso, depois de ser lacrado, o shopping foi ocupado no ano de 2015, por famílias de sem-tetos. Segundo a Folha de S. Paulo, havia várias pessoas, inclusive crianças, no seu interior na época. Um homem, que se apresentou como um dos líderes do movimento e prefere não divulgar o nome, disse que a estimativa era que tivesse 80 famílias já instaladas no local, totalizando cerca de 200 pessoas.
Hoje, em 2023, segundo relatos de moradores locais apurados pelo TV Foco, o prédio segue no mais total abandono, com muitos usuários de drogas no entorno e sem nenhum tipo de previsão do que acontecerá com ele.
Qual o maior shopping do Brasil?
De acordo com o Wikipédia, o Shopping Leste Aricanduva, em São Paulo, é o maior centro de compras do Brasil e da América Latina. O Parque Dom Pedro Shopping, em Campinas, é o quarto maior estabelecimento do Brasil. O RioMar Recife é o 5º maior centro comercial do Brasil. O RioMar Fortaleza é 7º maiores do Brasil.