Pelo terceiro sábado seguido, o apresentador Raul Gil tem levado ao seu clássico Para Quem Você Tira o Chapéu apenas artistas pró-Bolsonaro. Após o empresário Luciano Hang, dono das lojas Havan, e Nelson Rubens, apresentador do TV Fama, foi a vez de Carlos Alberto de Nóbrega, de A Praça é Nossa.
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Ambos defenderam seus pontos de vista político no programa de entretenimento do SBT e não deixaram as declarações polêmicas em casa, fazendo com que o público reagisse imediatamente nas redes sociais. Neste sábado (22), Carlos Alberto disparou: “Votei nele e não me arrependo”.
“Esse homem ainda não tomou posse e já tá mudando o Brasil”, completou o humorista, que destacou o dinheiro dos investidores estrangeiros no Brasil e o medo da criminalidade. “Ele é uma esperança para nós”, disse ainda o contratado do SBT.
Já Nelson Rubens abriu o jogo sobre Pabllo Vittar transmitiu uma fake news, falando que ela deixaria o Brasil, caso Bolsonaro fosse eleito: “Pabllo Vittar começou na RedeTV com calça curta, cantando música do Michel Jackson. Por causa de algumas declarações que ele deu, eu não tiro. Ele falou que se o Jair Bolsonaro se elegesse, ele deixaria o Brasil”.
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“Depois mudou de ideia, voltou atrás. Ainda bem que ele se arrependeu, porque é um brasileiro e agora vai começar uma carreira internacional. Ainda bem que existe a correção”, completou.
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E o dono das lojas Havan, que virou assunto após ter um vídeo onde mandava seus funcionários votar em Bolsonaro divulgado nas redes sociais, detonou a atração que Fernanda Lima comanda na Globo, o Amor & Sexo.
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“É uma vergonha para a família brasileira. Meus amigos que viram, disseram que é um absurdo, é contra família, é uma vergonha, não tem ética. Como deixam passar isso na TV aberta? … Eu Não consigo fazer propaganda com crianças brincando de espadas, dizem que não pode porque induz elas ao crime. Fazer sacanagem e mostrar sexo descaradamente às 5 da tarde pode? …tem programas que mostram isso à tarde”, disse ele.
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E continuou: “Vergonha nacional o programa da Fernanda Lima. O povo brasileiro é conservador, é familiar. A moral foi la embaixo, o ibope foi lá embaixo também”. O dono as lojas Havan falou ainda que seus amigos do exterior ficam em choque com o conteúdo produzido no Brasil. “TV aberta não é o canal para se fazer isso. De repente em um canal fechado. Que país é esse?”, questionou ele.
Diante das declarações, o problema não está no fato de Raul Gil receber convidados que compartilham as mesmas ideias, que inclusive são as mesmas que as suas, mas de não haver uma diversidade maior de opiniões no programa. A atração de sábado termina sendo limitada a um bate papo de pessoas da mesma panelinha.
Tá na hora de diversificar, ou acaba virando aquele velho papo chato de comadres.