A Record confirmou o encerramento das atividades da empresa de aplicativo de transporte em cidade gigante
Como se sabe, a Uber luta muito com os governos devido a direitos trabalhistas. A ideia da empresa era conseguir, sem custos adicionais, dar condições de motoristas ganharem dinheiro dirigindo, mas, isso bate de frente com a falta de direitos trabalhistas.
De acordo com a Record, Uber tomou uma decisão significativa em resposta a uma nova lei de regulamentação do trabalho dos motoristas por aplicativo na cidade de Minneapolis, no estado de Minnesota, nos Estados Unidos. A cidade aprovou uma legislação exigindo que os serviços de transporte por aplicativo aumentem os salários dos motoristas para o equivalente ao salário mínimo local de US$15,57 (R$ 77,76) por hora.
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Diante dessa nova regulamentação, a Uber anunciou que interromperá suas operações na cidade. A empresa expressou preocupações com as implicações financeiras e operacionais da nova legislação, que visa garantir uma remuneração justa e adequada para os motoristas de aplicativos. A decisão do Conselho da Cidade de Minneapolis de aprovar uma medida que regula os ganhos dos motoristas de aplicativos desencadeou uma série de reações da indústria e dos legisladores.
A medida estabelece que as empresas de transporte por aplicativo devem pagar aos motoristas pelo menos $1,40 por milha e $0,51 por minuto pelo tempo gasto transportando um passageiro, ou $5 por viagem.
Porém, a medida tem sido alvo de críticas, com alguns argumentando que os custos provavelmente aumentarão para todos os usuários, incluindo pessoas de baixa renda e pessoas com deficiência que dependem dos serviços de transporte por aplicativo.
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Seguindo os passos da Uber, a Lyft, outra plataforma de transporte por aplicativo, também anunciou que deixará de operar em Minneapolis. A empresa expressou descontentamento com a legislação aprovada pelo conselho, chamando-a de “profundamente falha” em um comunicado.
A UBER VAI SAIR DO BRASIL?
O projeto de lei que tramita no Congresso Nacional, enviado pelo presidente Lula, estabelece uma série de diretrizes e regulamentações para a atividade dos motoristas de aplicativos no Brasil.
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Além da instituição de um salário mínimo para esses trabalhadores, o projeto define uma jornada de trabalho padrão de 8 horas, que pode ser estendida para até 12 horas mediante acordo coletivo.
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Outro ponto relevante é a permissão para que os motoristas possam trabalhar em mais de um aplicativo, aumentando suas opções de renda e flexibilidade.
Juntamente com a proposta, as plataformas de transporte por aplicativo devem seguir diretrizes específicas para a suspensão de trabalhadores, garantindo maior transparência e proteção aos direitos dos motoristas.