A diretoria artística da Record, mesmo tendo sido trocada algumas vezes, adotou o mesmo perfil de sempre: desperdiçar talentos. Digo com toda a certeza que, além de desperdiçar talentos, ela desgasta as pessoas e suas imagens.
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Isso aconteceu na contratação de Ana Hickmann, quando teimaram que ela deveria ser apresentadora. Ana foi lançada como apresentadora contando com simpatia do povo, mas quando notaram que ela não seria uma boa condutora de programa, deveriam ter aproveitado seu talento em quadros específicos e aparições esporádicas, pois isso manteria a simpatia dela perante a dona de casa e não desgastaria sua participação na programação. Teimaram em manter Ana como apresentadora, todavia, e deu no que deu. A situação atual é tão crítica que um grande anunciante teve de se desculpar na mídia porque foi obrigado a ter Ana Hickmann anunciando seu produto.
Depois, teve o caso de Gugu. Levaram-no do SBT achando que teriam um Silvio Santos aos domingos. O problema é que levaram o Silvio Santos imitação, não o verdadeiro. Liberato foi uma grande decepção tanto artística quanto financeira. Gugu saiu da Record e não conseguiu voltar ao SBT e por isso aceitou a proposta de permanecer na Record, visto que poderia continuar fazendo programas. Sabemos no que vai dar o novo programa dele. Sabemos que não terá conteúdo suficiente para ganhar sequer do Ratinho, quanto mais de outros concorrentes.
Eis que descobriram César Filho no SBT e, de novo, a teimosa diretoria da Record contratou e tirou alguém do SBT prometendo grandes projetos e dinheiro. No quesito capital, a Record sempre foi pródiga e cumpridora de seus compromissos. Quando se fala da área de projetos, entretanto, há um desconhecimento e prepotência ao achar que sabe alguma coisa desse assunto. Essa diretoria está longe de saber sobre conteúdo de arte. Levaram César Filho, deram-lhe dinheiro, mas não souberam, mais uma vez, desenvolver um projeto que rendesse sucesso tanto ao artista quanto à emissora.
É uma enorme teimosia dessa gente da Record achar que vai comprar projeto de fora para dar audiência. Se o leitor pensar, vai ver que apenas o “BBB” e “A Fazenda” são produtos inéditos na TV, uma vez que o restante é comprado de empresas estrangeiras para fazer o que já muito se fez no Brasil.
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O que falo sobre César Filho pode-se ajustar para a Xuxa na Record. Desafio quem quer que seja para desmentir ou contradizer qualquer coisa que escrevi aqui. Imaginem a Xuxa fazendo programa da tarde e perdendo para as reprises do SBT.
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Texto: James Akel