Jornalistas da Record e CNN são afastados após entrevista com Jair Bolsonaro que confirmou o contágio pelo novo coronavírus
Profissionais da Record, CNN Brasil e outras emissoras que se aproximaram de Jair Bolsonaro, nesta terça-feira (4), são afastadas. A medida foi tomada por segurança, pois o presidente confirmou o contágio pelo novo coronavírus.
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Durante a conversa, o presidente ficou próximo aos repórteres usando máscara. Entretanto, ao fina da entrevista, ele retirou a proteção para seguir falando e se afastou um pouco. “Espera um pouco que vou afastar aqui para vocês verem minha cara. Estou bem, tranquilo, graças a deus”, justificou.
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A atitude das emissoras em permitir a proximidade chegou a ser criticada na internet. Isso porque, mesmo usando máscara, é recomendado um afastamento de pelo menos 1,5 metro, conforme especialistas.
EMISSORAS SE MANIFESTAM
A EBC ressaltou que os funcionários envolvidos na cobertura foram afastados após a entrevista. Além disso, ficarão em isolamento por quatro dias. Depois, farão exame para descobrirem se foram infectados.
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“O retorno desses profissionais às atividades será definido oportunamente, de acordo com os resultados. Todos os exames serão custeados pela EBC”, disse a TV ao site da jornal Folha de S. Paulo.
A assessoria da CNN Brasil, por sua vez, comunicou que o repórter Leandro Magalhães e o cinegrafista Carlos Alberto de Souza serão afastados por sete dias. A volta deles vai depender do resultado negativo feito pelos exames após o período estipulado.
Já a Record informou através do site UOL que o repórter Thiago Nolasco e outros profissionais também serão isolados por sete dias. Assim como a CNN Brasil, só vão retornar depois do teste negativo para o covid-19.