A história do ator ganhou mais um desfecho, após 2 anos de assassinato
A história de assassinato do ator Rafael Miguel parou o Brasil. O mirim do SBT, que só tinha 22 anos na época, foi morto junto de sua mãe e seu pai por seu sogro. Segundo o site Notícias da TV, em matéria divulgada nesta quinta-feira (25), o crime ganhou um novo episódio, envolvendo a Record TV.
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Acontece que na época do assassinato, a emissora de Edir Macedo exibiu uma reportagem a respeito do caso de Rafael Miguel e acabou focando na placa de um carro, apontado como o veículo de fuga do criminoso.
No entanto, o automóvel havia sido clonado, enquanto o original pertencia à um casal que não tinha envolvimento algum no caso, Carlos do Espírito Santo e Elaine Cristina da Silva. Com a grande repercussão, eles resolveram processar a Record.
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De acordo com o documento judicial que o Notícias da TV teve acesso, o canal errou em não borrar as informações do carro, apontando como um abuso no direito de informar. Com isso, foi decretado que o canal deveria pagar R$30 mil em indenizações ao casal.
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Os dois ainda apontaram em defesa que durante o ano do ocorrido, em 2019, eles foram acusados de serem cúmplices por seus vizinhos. O real culpado, pai da ex-namorada do ator, Paulo Cupertino Matias, clonou a placa para fugir. Na primeira vez que foi exibido, ainda não se tinha conhecimento desse fato, mas mesmo após estar ciente, a emissora continuou exibindo a identificação sem nenhuma tarja.
“Sustentam que a ré [Record] extrapolou os limites da liberdade de imprensa e de informação, acarretando-lhes danos, pois, após saber se tratar de uma clonagem, continuou exibindo a placa do veículo”, afirmou o site, que destacou esse trecho do documento.