O novo modelo de negócios da vice-líder de audiências causou a demissão de nomes que já estavam no elenco há 17 anos
Nas últimas semanas de 2022, a Record chacoalhou todo o mercado da televisão ao iniciar uma grande reformulação no seu setor de dramaturgia. Com o objetivo de cortar custos, a emissora de Edir Macedo foi mais um canal que praticamente extinguiu os contratos fixos.
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Com a nova prática de negócios, vários atores e atrizes foram despedidos em menos de uma semana, até mesmo as algumas estrelas que já estavam na emissora há mais de uma década foram desligados.
Na extensa lista de dispensa da Record destacam-se os nomes de Beth Goulart, Giuseppe Oristânio e Adriana Garambone, todos estes possuíam contratos fixos há 10 anos, algo que consequentemente inflava ainda mais os valores dos seus salários.
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O trio participou dos anos de ouro da dramaturgia da emissora de Edir Macedo, que passou a bater de frente com a Globo com grandes produções como ‘Chamas da Vida’, ‘Vidas em Jogo’ e posteriormente com tramas bíblicas, como ‘Os Dez Mandamentos’ e ‘Gênesis’.
Junto com Beth Goulart e Giuseppe Oristânio outros atores renomados como Camila Rodrigues, Fernando Pavão e Emílio Orciollo Netto também não terão seus contratos renovados.
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Antes do corte drástico, Zé Carlos Machado, que foi um dos destaques de Gênesis também já havia abandonado o barco para assinar com a Globo. Na emissora rival, o veterano vai fazer a novela ‘Vai na Fé’, próxima trama das sete.
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Apesar do fim dos contratos fixos, todos os nomes citados à cima podem ressurgir na telinha da Record, basta aceitarem um contrato por obra pré-definida.
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UNIVERSAL ASSUMIRÁ OS CUSTOS DA DRAMATURGIA DA RECORD
Além da extinção do elenco fixo, a vice-líder de audiência também vai reduzir os custos das suas novelas bíblicas, que representam um dos maiores gastos do orçamento de toda a emissora.
De acordo com o Notícias da TV, apesar das mudanças não serem perceptíveis aos telespectadores, a Record terá um grande alívio financeiro. A partir de 2023, o canal paulista vai pagar um preço fixo pelos capítulos, se o orçamento ultrapassar o limite, o prejuízo será da instituição religiosa.
Apesar de desafogar o orçamento da Record, teme-se que a nova prática possa afastar anunciantes que não queiram se relacionar com a Igreja Universal.