Record e Globo, ao que tudo indica, voltaram a brigar feio após as desavenças entre as duas emissoras no passado
No passado a Record e a Globo já brigaram muito, especialmente quando a emissora de Edir Macedo colocou em prática o ambicioso projeto de liderar em cima da concorrente. Agora, com menos visibilidade e poder de fogo que antes, o canal paulista voltou a disparar ataques contra o carioca, mesmo que indiretamente.
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Em duas semanas, o principal jornal da emissora de Edir Macedo fez reportagens falando sobre polêmicas envolvendo a família Marinho, dona da Globo, por pelo menos seis vezes. Os vídeos com as reportagens exibidas pelo Jornal da Record, inclusive, estão no portal da emissora, o R7.
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O primeiro deles, exibido no dia 27 do mês passado no Jornal da Record alega que “a Fundação Roberto Marinho assinou 14 contratos sem licitação com a gestão de Eduardo Paes. Segundo a denúncia, nenhuma obra ou consultoria prestada pela fundação tinha caráter de emergência, o que dispensaria a licitação. Todos os contratos vão passar por uma auditoria. Somados, eles chegam a R$ 214 milhões”.
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Uma outra reportagem, no dia seguinte, indica que “a Fundação Roberto Marinho recebeu sem licitação mais de R$ 50 milhões da Prefeitura do Rio de Janeiro durante a gestão Eduardo Paes para ser responsável pelo projeto de arquitetura e execução das obras da Escola do Olhar, no Museu de Arte do Rio“, diz o trecho no site da Record.
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No último dia do mês, 31, documentos exclusivos obtidos pelo Jornal da Record mostraram “como Eduardo Paes, ex-prefeito do Rio de Janeiro, interferiu para que a Fundação Roberto Marinho fosse contratada sem licitação para a restauração do Palacete Príncipe Dom João VI, no projeto de revitalização da zona portuária da cidade”, segundo a emissora.
No dia seguinte, o primeiro desse mês de agosto, a Record continuou a falar sobre a polêmica envolvendo a Fundação Roberto Marinho. “Documentos exclusivos comprovam que empreiteiras foram contratadas para o trabalho e que a fundação pediu mais dinheiro para concluir o serviço”, diz a reportagem.
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Na sexta, a Record afirmou que “o ex-prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes teria usado recursos da verba exclusiva para o pagamento de professores da rede municipal para quitar contratos sem licitação da Prefeitura com a Fundação Roberto Marinho. Os acordos são investigados“.