Record TV anuncia primeira reprise de novela contemporânea engavetada desde massacre real no país

REPRISE DE NOVELA DA RECORD TV TEM NÚCLEO PRINCIPAL NEONAZISTA E JÁ FOI CANCELADA ANTERIORMENTE POR MASSACRE REAL NO PAÍS

Uma das poucas tramas contemporâneas da Record TV, a telenovela “Vitória” (2014), irá voltar ao ar em sua primeira reprise na emissora de Edir Macedo. A trama tem um núcleo neonazista, com destaque para a atriz Juliana Silveira, que interpretava uma da estirpe.

O que acontece é que a novela “Vitória” já tinha planos de ser reprisada em 2019 pela Record TV, mas faltando poucos dias para a reestreia da trama, um massacre ocorreu e culminou na desistência da emissora de colocar a reprise do seu produto no ar.

A reprise de “Vitória” estava programada para Março de 2019, mas aconteceu uma fatalidade, que foi o massacre na escola de Suzano, na Grande São Paulo. O caso que ganhou repercussão nacional gerou uma onda de choque na população, que ficou estarrecida com a tragédia.

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Os atores Marcos Pítombo e Juliana Silveira fazia parte do núcelo neonazista em “Vitória” (Reprodução/ Record TV)

Como a trama da novela tem o núcleo neonazista e há violência em seu decorrer, a Record TV resolveu respeitar as vítimas e famílias do massacre, além de poupar o telespectador de mais violência, já que a comoção era nacional.

Às pressas, a Record TV substituiu na época a reprise da novela “Vitória” pela reprise de outro folhetim, “Caminhos do Coração” (2007-2008) de Tiago Santiago, marcada por ser a primeira novela da trilogia de sucesso dos “Mutantes” da emissora.

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VIOLÊNCIA EXPLÍCITA

A novela “Vitória” causou estardalhaço em sua primeira exibição, já que o núcleo principal da trama tinha os membros neonazistas, que faziam maldades contra negros, homossexuais e muitos outros. Logo nos primeiros capítulos eles executavam um negro com requintes de crueldade. Realmente a novela ‘apelou’ demais, mas mostrou uma realidade que acontece, infelizmente. Mas naquele tempo, que havia intenção inicial de reprisar a trama, não era o momento propício. Talvez agora seja hora…