Rede tradicional acaba de vender lojas
Rede gigante e tradicional de supermercados acaba de vender lojas e está se despedindo aos poucos. Trata-se da Makro, uma rede de atacados que fez muito sucesso no Brasil.
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Em um movimento já previsto pelo mercado há pelo menos quatro anos, quando a rede vendeu 30 lojas para o Atacadão. A gigante agora planeja a venda de seus pontos remanescentes no país.
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Ao se desfazer da maior parte de suas lojas, concentrando-se principalmente em São Paulo, a Makroteria ficou pouco competitiva comparada a outras gigantes do segmento como Atacadão (do grupo francês Carrefour) e Assaí (do também francês Casino). Por isso, o grupo holandês decidiu que é melhor encerrar as atividades.
A última negociação do grupo tradicional envolveu a loja localizada em Santos, litoral de São Paulo. Atualmente, a unidade pertence ao Grupo Pereira, que atua nas áreas de atacarejos e supermercados.
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O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) deu o aval para a compra, mas os valores não foram revelados. Em 2020, a Makro iniciou o processo de falência, vendendo 20 lojas para o Carrefour, além de mais 16 unidades e 11 postos de gasolina.
De acordo com informações do Estadão, atualmente, o Makro tem 8 lojas no Brasil, porém, a empresa está encontrando dificuldades em vender as suas unidades.
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Dessa forma, a companhia holandesa deverá encerrar as atividades dessas lojas e depois repassar os imóveis para os interessados, para esses não correrem os riscos de lidar com pendências na justiça. Assim como ocorreu em Santos, onde a gigante estava fechada no momento da venda.
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QUAL O MOTIVO DO FIM DA REDE GIGANTE DE SUPERMERCADOS?
Quando a empresa holandesa chegou ao país há mais de 50 anos, o segmento de atacadistas funcionavam de forma diferente. Apenas pessoas jurídicas com cadastro nas lojas de departamentos podiam comprar os produtos. Entretanto, essa realidade mudou ao longo dos anos.
Hoje em dia as lojas de varejo atuam com a quantidade de produtos que o cliente leva, sofrendo alterações no preço. Como a Makro não atualizou o seu modelo, acabou sendo deixada de escanteio pelos seus concorrentes que fidelizaram os clientes.
Mais recentemente, a empresa abriu suas portas para o consumidor final, aceitando cartões de crédito e débito, mas não foi suficiente para recuperar o tempo perdido. Mesmo próximo de fechar as portas de vez no Brasil, a gigante ainda é o atacarejo responsável por 40% do setor de alimentos no país.