Jornalista brasileira conversou com cineastas que levaram o nome do Brasil à premiação francesa
Críticos e amantes do cinema viveram uma maratona nos últimos dias com as exibições e premiações do Festival de Cannes. Todo esse clima foi acompanhado de perto com a correspondente da RedeTV! na Europa, Erika Abreu, que conversou com cineastas que levaram o nome do Brasil à premiação francesa.
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Entre as atrações do Festival está a “Semana da Crítica”, que exibe filmes de novos diretores de todo o mundo para revelar talentos no cinema. Esse ano um deles é do Brasil: “Baby”, de Marcelo Caetano, que conversou com Erika durante as exibições. “Marcelo contou que conhece muitos diretores e diretoras que estavam em Cannes e para ele, fazer parte dessas exibições dá confiança no próprio trabalho”, conta Érika.
A programação do festival também contou com “A Queda do Céu”, de Erik Rocha e Gabriela Carneiro. A correspondente brasileira também conversou com os diretores, que trabalharam nesta produção durante quase 8 anos. “Erik destacou que ver o filme nascer em Cannes foi muito bonito e vai dar visibilidade não só ao filme, como à luta do povo yanomami contra o garimpo ilegal”, diz a jornalista. “Filme é um ritual de celebração da vida e traz a força dos Yanomami, foi o que me explicou a Gabriela”, revela Erika sobre seu papo com a cineasta Gabriela Carneiro.
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Erika acrescenta que o Festival de Cannes é uma oportunidade também para quem trabalha na área do áudio visual, mas não tem um filme em exibição, como o caso da líder indígena Shirley Krenak, de Minas Gerais que dirige o documentário “Mulheres Indígenas” Biomas, que mostra a vida de seis mulheres com realidades diferentes, mas que compartilham histórias e visões de mundo semelhantes.
A evidência do Brasil este ano na Riviera francesa não se resume a produções feitas por brasileiros. O cineasta norte-americano Oliver Stone, conhecido por filmes como “O expresso da Meia noite” e “JFK” e ganhador de 4 Oscars, fez a estreia do seu novo documentário “Lula”, projeto mostra a vida do atual presidente brasileiro desde a infância em Pernambuco até as eleições de 2022. Erika conta como foi a conversa com o diretor. “Perguntei ao cineasta se ele acha que Lula mudou alguma coisa desde que as filmagens do documentário tiveram início, antes da prisão do presidente. Ele me respondeu que ele não mudou nada, que é o mesmo homem de sempre, seja como presidente ou como um cidadão na prisão. Oliver ainda me disse que adora ele por causa disso”, destacou a jornalista.
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Com o Brasil em evidência neste Festival de Cannes, houve também uma produção brasileira concorrendo ao prêmio principal: “Motel Destino”. Mas não foi desta vez que o país venceu. O filme “Anora”, dirigido por Sean Baker, conquistou a Palma de Ouro.
Mas o Brasil não ficou sem um troféu. O ator brasileiro Ricardo Teodoro levou o prêmio de Melhor Ator Revelação por sua atuação em “Baby”, filme brasileiro dirigido por Marcelo Caetano.
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