De férias da TV desde o final de sua participação em O Tempo Não Para, na rede Globo, Regiane Alves usou seu Twitter para relembrar a personagem mais polêmica de sua carreira, Dóris de Souza Duarte, em Mulheres Apaixonadas e aproveitou para cutucar a situação da política no Brasil e o governo Bolsonaro.
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“Os tempos estão tão estranhos que se eu fizesse a Dóris nos dias de hoje, seria amada”, escreveu.
Em seguida, a atriz tentou prever qual seria o pensamento sobre a personagem nos dias de hoje: “‘Esses senhores vivem de mimimi, a Dóris só diz a verdade e o que todo mundo tem vontade de dizer, mas não dizem. E que cholem mais’”, disse, usando no fim da frase uma expressão comum aos conservadores brasileiros.
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Para quem não se lembra, Dóris foi uma das mais marcantes interpretações de Regiane na TV, que aconteceu em 2003 na novela Mulheres Apaixonadas, escrita por Manoel Carlos. Na trama, ela chegava a agredir os avós idosos, o que gerou revolta na época.
No final da trama, no entanto, levou uma surra do pai, Carlão (Marcos Caruso), em uma cena antológica que marcou a história da teledramaturgia.
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A publicação tem mais de 7 mil curtidas. Muitos fãs concordaram com Regiane. “Sim. E os avós da Dóris seriam os antagonistas. O Brasil virou uma grande Dóris: Mimada e rabugenta”, escreveu um. “Dóris seria ministra ou deputada”, disse outro. “Exatamente! isso me aterroriza demais! Que sociedade é essa? O que esperamos dos nossos filhos? O que esperamos que ele pratique com o outro, com o mundo? Formamos seres empáticos?”, questionou outra.
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Veja o tweet:
Os tempos estão tão estranhos que se eu fizesse a Dóris nos dias de hoje, seria amada
— Regiane Alves (@RegianeAlves) 12 de abril de 2019
ANITTA ATACA BOLSONARO
A cantora Anitta deu o que falar com suas declarações polêmicas sobre sua bissexualidade e causou ao revelar detalhes de quando se assumiu.
“Bissexualidade é uma realidade para mim há muito tempo, há mais de dez anos. Escolhi a maneira correta de compartilhar isso, porque não queria contar diretamente à imprensa”, disse a brasileira ao site “Shangay”.
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“Poderiam ter utilizado isso como quisessem. Os meios de comunicação estão sempre buscando cliques e polêmicas. Talvez tivessem tratado o tema de uma maneira que não fosse respeitosa”, continuou ela.
Anitta ainda revelou a reação de sua família ao descobrir sobre a bissexualidade. “Meus pais e meu irmão sabem desde que tenho 13 ou 14 anos. Todos vivem tranquilos, com normalidade. Tive muita sorte com minha família. Não é como se minha mãe adorasse isso, mas sempre me amou como sou e me respeita. Meu irmão não encarou tão bem na adolescência, porque às vezes eu roubava algumas de suas pretendentes”, brincou ela, aos risos.
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“Eu também queria aproveitar isso para poder fazer a diferença”, disparou a cantora, que revelou nunca ter namorado uma mulher. “É verdade que nunca tive um relacionamento duradouro com uma mulher… ou não me lembro”.
“Vamos ver se agora alguém ofendido aparece dizendo que eu esqueci dela! (risos) Aqui eu não me importo de tratar essa questão (minha bissexualidade) porque esse é o meio que é, mas é algo que eu nunca usei para promover meu trabalho. Eu só quero que as pessoas vejam que é normal”, disse.
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“Sei que há pessoas que não têm coragem de dizer isso, mas não as julgo. Eu entendo que é difícil enfrentar”, garantiu. Anitta ainda aproveitou para falar sobre Bolsonaro. “Também faço por isso. Não é algo que está acontecendo sozinho no Brasil, olha o que está acontecendo em Brunei, onde você pode matar pessoas LGBT com pedras. Que triste!”.
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“É por isso que é tão importante enviar mensagens de amor. Meus amigos gays no Brasil têm medo do que pode acontecer, mas sabemos que somos muito fortes. As pessoas que votaram no presidente [Bolsonaro] pensaram nas mudanças que isso poderia causar na economia, na educação e na luta contra a violência, e eu tenho que respeitar isso”, disse Anitta.
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“O problema surge quando vemos que temos um presidente com preconceitos. E também estou muito preocupado com o meio ambiente, que as florestas amazônicas não são atendidas. Temos que cuidar do nosso mundo, ser gay, rico, pobre, religioso ou não…”, completou a dona do hit Bola Rebola.