Regina Casé falou sobre o fim de seu programa na Globo e a volta às novelas. A atriz e apresentadora “culpou” o conservadorismo pelo encerramento do Esquenta e comentou o retorno à dramaturgia na novela das nove Amor de Mãe.
Questionada por Bial se o Esquenta acabou por que o Brasil mudou, Regina Casé apontou que também foi por causa disso. “Eu acho que a gente vinha sentindo essa mudança, mas sem dúvida, essa festa, tudo o isso que estava sendo celebrado, foi mudando. Durante o programa a gente foi sentido tudo isso. O programa era muito libertador”, declarou ela, falando sobre o conservadorismo no país.
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Pedro Bial ainda falou sobre a volta dela às novelas após 18 anos e opinou: “Amor de Mãe está bom. Não inventa outro título não”. O apresentador, então, perguntou sobre o que a fez aceitar a novela.
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“Muitas coisas. Esses dias um menino disse: amei o Que Horas Ela Volta? [filme protagonizado por Casé], nunca imaginei que uma apresentadora pudesse representar tão bem. Aí eu falei: ‘tem alguma coisa errada'”, contou Regina Casé.
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“A Manuela Dias, que eu já tinha ficado pela linguagem nova em Justiça e o [diretor artístico, José Luís] Villamarim dirigindo coisas incríveis. Aí ele dirigindo, ela escrevendo…os dois me chamaram para jantar e dengaram. Eles falaram: ‘tem que ser você’. Ela falou: ‘tem que ser você. Vi você uma vez entrando num lugar e escrevi esse personagem pra você, se não for você, não vai ter. Aí falei: ‘pronto, vou ser atriz por uns dois anos pelo menos'”, revelou a apresentadora.
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Na entrevista, Regina Casé ainda relatou um caso de racismo que viveu durante viagem aos Estados Unidos. Ela contou que chamou a atenção de um segurança ao visitar uma loja. “Como eu tô muito atenta e sei que é o que acontece diariamente, eu olho, presto atenção, fico atenta, é como se eu tivesse uma lente de aumento”, disse ela.