Regina Duarte, que surpreendeu no início do ano ao aceitar proposta de Bolsonaro, agora foi alvo de decisão judicial após briga com a Globo
A atriz Regina Duarte já se consagrou há bastante tempo como um dos maiores nomes da teledramaturgia brasileira, mas nesse ano de 2020 ela quis se consagrar em outra área: a política. Só quis mesmo, já que sua passagem como Secretária Especial de Cultura do governo do presidente Jair Bolsonaro foi um verdadeiro desastre.
Ela, vale recordar, foi convidada pelo político para assumir o cargo após a polêmica saída de Roberto Alvim da pasta por causa da publicação de um vídeo contendo referências nazistas. Com a promessa de apaziguar os ânimos entre o governo e a classe artística, Regina Duarte acabou tendo sua atuação limitada e muitas vezes com decisões revertidas.
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Mas foi no final de sua passagem que ocorreu a sua maior polêmica na secretaria. Em entrevista à CNN Brasil, ela teria relativizado a tortura e as mortes promovidas pela Ditadura Militar, o que causou revolta em vários setores da sociedade e entre a classe artística. Tanto que essa polêmica acabou virando caso na justiça.
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Filha de José Jobim, assassinado enquanto investigava a corrupção na construção da Usina de Itaipú durante o período militar, Lygia Jobim entrou com ação judicial contra a atriz a acusando de apologia a tortura. A decisão da justiça, no entanto, foi esmagadora contra Lygia e deu causa ganha a Regina Duarte. A acusadora, no entanto, já avisou que vai recorrer.
Saída conturbada da Globo
Considerada por muitos como tendo contrato vitalício com a Globo visto sua importância na história da emissora e da TV, Regina Duarte saiu do canal rompendo o acordo comercial das duas partes, o que a tornou persona non grata na casa. Agora, ela já revelou aos mais próximos que pretende a atuar, mas tudo indica que não será na emissora carioca.