A atriz Regina Duarte esteve no centro dos noticiários no ano passado mesmo não tendo estrelado nenhuma novela na Globo aquele ano. Isso porque ela foi uma das artistas que se posicionaram publicamente nas eleições, e embora seu apoio a Jair Bolsonaro seguisse o da maior parte dos brasileiros votantes, era minoria entre a classe artística. Em entrevista ao programa Conversa com Bial, Regina defendeu o apoio ao presidente e ainda revelou que sempre foi conservadora.
Isso ao falar sobre o programa Malu Mulher, que protagonizou. A atriz revelou como nasceu a ideia para a personagem clássica. “O que aconteceu? Eu namorei o Daniel, eu me apaixonei profundamente. Ele veio com uma coisa que eu queria na vida, na arte, eu estava buscando uma paixão, saindo de um casamento […] Os desquites tinham triplicado em 1977. Isso chamou a atenção de Boni e Daniel: existia uma nova mulher na sociedade e era necessário falar dela“, revelou a atriz.
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Regina Duarte revela, no entanto, que nunca levou o tom feminista de Malu para sua vida. “Eu nunca me declarei feminista, mesmo fazendo Malu. Eu achava que não era por aí, que tinha caminhos intermediários, que tinha que negociar mais, que não podia se afastar do homem”, disse ela, que detonou o programa. “Eu estava achando ela muito chata, muito autoritária, muito dona da verdade, muito feminista. Aquilo que eu nunca quis ser”, disparou.
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Em entrevista recente, o diretor Daniel Filho foi enfático ao cravar que Malu Mulher “não votaria em Bolsonaro”. Alegando que Regina sempre foi de esquerda, ele se surpreende com a guinada à direita da atriz. “Simplesmente não entendo. Compreendo que não tem o porquê de as pessoas serem firmes para sempre, mas não entendo essa mudança dela para a direita, assim dessa forma. Ela era de esquerda mesmo, eu continuo [sendo de esquerda]”, disse.
Regina também falou sobre o seu eterno título de “namoradinha do Brasil” e contou que não considera nenhuma substituta. “Não faltam namoradinhas. Só que não tem ‘a’ namoradinha”, destacou ela, que revelou que o rótulo veio por causa da idade de suas personagens, sempre mocinhas. “O que não acontece mais hoje com as atrizes. Hoje as atrizes fazem todo tipo de papel: boazinha, vilã, maquiavélica“, destacou a atriz da Globo, orgulhosa.