Regina Duarte gerou espanto de famosos, como Bruno Gagliasso, por entrevista polêmica
Ontem (07), Regina Duarte, nova secretária de cultura do governo do presidente Jair Bolsonaro, concedeu uma entrevista para a CNN Brasil. Na conversa, no entanto, a ex-atriz da Globo promoveu um “chilique” ao se recusar a responder uma pergunta da colega Maitê Proença e até minimizar os danos causados pela ditadura no Brasil.
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A postura da estrela não espantou apenas o público que acompanhava a entrevista, mas também os seus antigos colegas de emissora, como Bruno Gagliasso.
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Nas redes sociais, o ator, que deixou a Globo no fim do ano passado, disparou contra Regina Duarte, dizendo que não dava para desculpar a atriz por suas atitudes.
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“Não dá pra desculpar não, Regina. Não dá pra desculpar o seu deboche com torturados pelo Estado, sua naturalização da barbárie. Não dá pra desculpar sua arrogância ao dar de ombros às minorias, esquecendo-se que a senhora é parte do governo e tem a obrigação de trabalhar para todos, não apenas sua pretensa maioria. Não dá pra desculpar seu silêncio, sua falta de projetos, a forma como você trata os trabalhadores do audiovisual brasileiro”, iniciou o ator.
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“Não dá pra desculpar sua falta de diálogo com a categoria, a sua estupidez com jornalistas e ex-colegas de trabalho. Não dá pra desculpar a preferência que a senhora tem por ditadores, genocidas, irresponsáveis, gente sem compromisso com a verdade e com a vida”, continuou.
“Não dá pra desculpar os 9.146 corpos que estão enterrados com uma pá de descaso do seu governo. Não dá pra desculpar todos esses caixões que a senhora desenterra e carrega nas costas junto com seu governo e com sua ideologia monstruosa. Não dá pra te desculpar, Regina. Não dá pra desculpar”, finalizou o marido de Giovanna Ewbank.
ENTREVISTA
Na entrevista à CNN Brasil, Regina Duarte se irritou com as intervenções dos âncoras Reinaldo Gottino e Daniela Lima, que faziam algumas perguntas para ela diretamente do estúdio. A secretária contou que esperava ser entrevistada apenas pelo jornalista Daniel Adjunto, que estava ao seu lado no gabinete.
Porém, segundo informações do colunista Leo Dias, do UOL, a ex-atriz da Globo foi avisada com antecedência de que os âncoras poderiam intervir na entrevista.