Regina Duarte é, sem dúvidas, um dos grandes nomes da teledramaturgia brasileira. Intérprete de personagens históricos das produções novelísticas da TV Globo, a atriz amarga atualmente um longo período na geladeira da emissora carioca – a última aparição da artista foi no folhetim “Tempo de Amar”, que foi ao ar em 2017.
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Nos últimos meses, contudo, Regina Duarte passou a ser notícia frequente na mídia, não por estrelar novas produções, mas por sua atuação política alinhada à extrema-direita. Durante o pleito presidencial, a artista chegou a ter calorosas discussões com outro grande nome do elenco da Globo, o ator José de Abreu, que é assumidamente petista.
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Mas se por enquanto Regina Duarte continua longe das telinhas da Globo, a atriz foi uma das convidadas especiais da série documental do canal Viva, “As Vilãs que Amamos”, em que deu sua versão sobre o porquê das mocinhas das novelas terem perdido espaço para as vilãs.
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Regina Duarte, que já interpretou grandes heroínas, e atualmente pode ser revista em “Por Amor”, no Vale a Pena Ver De Novo”, disse que mesmo as heroínas são um pouco vilãs, e aproveitou para alfinetar as atrizes concorrentes, principalmente aquelas que têm ocupado o posto para interpretar as mocinhas, cujo fracasso a longeva atriz atribui a uma certa incapacidade dessas profissionais.
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“Acho que as vilãs acabam sendo amadas porque elas revelam para o telespectador um lado obscuro que ele não tem coragem de assumir que tem. Daí essa identificação com coisas que não podem ser ditas, ações que não podem ser feitas. Acho que é daí que as vilãs ganham seus adeptos”, opinou Regina Duarte.
Em seguida, a atriz declarou que “ultimamente, elas (as vilãs das novelas) têm ganhado a preferência do público. Tenho notado que elas são melhores. São mais ricas do que as mocinhas. Têm mais ingredientes, mais capacidade de sedução. São mais complexas, menos óbvias, menos chatas. Acabam reinando absolutas nas tramas. Mas acho que isso se deve a uma incapacidade de se fazer heroínas poderosas. Eu fiz algumas”, completou a famosa, aproveitando para alfinetar suas colegas.
Por fim, Regina Duarte disse acreditar que “não existe nenhuma heroína mocinha que não tenha características vilanísticas”, concluiu.