A apresentadora Regina Volpato deu uma entrevista para a jornalista Leda Nagle recentemente e falou sobre sua volta à TV.
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“Eu voltei para a televisão por um caminho que só a vida consegue explicar. Eu tinha outros planos pra mim, bem diferentes, mas vamos lá. Eu entendo que foi um presente”, declarou.
Além disso, a artista relembrou o começo da carreira. “Eu comecei como repórter. Eu era péssima repórter, porque eu não saía para fazer matéria roteirizada, eu saía para fazer matéria de verdade, então eu conversava com as pessoas, fazia passagem e tal, eu acho muito difícil você ter esse roteiro na cabeça a medida que os fatos vão se desenrolando. É uma habilidade, você precisa de uma inteligência e visão da situação muito peculiar, muito especial”, disse.
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Regina comentou que já fazia o que a Maju Coutinho faz hoje na Globo desde os anos 2000. “Eu fui chamada para um projeto pioneiro na Bandeirantes, um projeto que era fazer a previsão do tempo de uma maneira diferente. Isso foi no começo do anos 2000. É mais ou menos o que a Maju faz hoje, que é falar do tempo de um jeito mais palatável, de um jeito mais interessante, com mais informações. Eu fiquei na Band fazendo a previsão do tempo. Quando surgiu a BandNews, eu era da equipe que pensou o canal antes dele existir. Dali que eu fui para o Casos de Família, e fiquei cinco anos”, revelou.
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Sobre o Casos de Família, ela é enfática. “O formato sempre foi esse, entrevistar pessoas, discutir os casos, alguns temas não eram de conflito. Mas eu sempre achei que uma conversa franca, mesmo que seja uma conversa dura, o primeiro passo para mudar uma situação. Eu achava que aquelas pessoas ali não deveriam continuar o conflito que elas tinham em casa. Eu achava que elas mereciam uma mediação, uma intervenção para que o diálogo acontecesse. Eu sempre entendi que o meu papel lá era não atrapalhar e aparar algumas arestas porque aquelas pessoas tinham o que falar e o que ouvir. E foi um sucesso”, relembrou.
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“E no final do programa eu tinha que dar meu parecer, porque eu achava que era muito justo, uma vez que todos tinham falado. E era sempre um encerramento, mas na verdade era o começo de uma nova etapa na vida dessas pessoas, porque aquelas conversas iam continuar em casa, as vezes até no carro da emissora na volta pra casa, e esse momento era muito especial pra mim, porque eu falava de improviso, e dependia do que tinha acontecido no programa, e aquilo foi despertando uma habilidade na escuta, na observação, na síntese das palavras”, concluiu.
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