Desaparecida há duas décadas, a jovem tinha 29 anos e trabalhava na Secretaria Municipal de Esportes e Lazer do Rio de Janeiro
O caso de Priscila Belfort ainda é um enigma para a Justiça brasileira. Em 2004, a jovem irmã do lutador Vitor Belfort desapareceu misteriosamente, em plena luz do dia, após sair para almoçar durante o expediente de trabalho.
Ela tinha 29 anos e era funcionária da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer, no Centro do Rio de Janeiro. No início da tarde, ela deixou o escritório e nunca mais voltou. Em agosto de 2022, Jovita Belfort, a mãe de Priscila, deu uma entrevista exclusiva ao canal Desaparecidos, no YouTube.
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Na conversa, a mulher relembrou como foram os últimos momentos perto da filha. “A semana toda já foi um pouco difícil porque a Priscila estava reticente em encontrar o namorado. Inclusive, eles estiveram meio assim… [ressentidos], porque ele queria que ela fosse a uma festa com ele, para apresentá-la à família toda, mas ela não quis ir”, expôs.
“Eu fiquei a semana inteira com ela, porque eu senti que ela não estava bem, precisando de suporte. Na quinta-feira, ele apareceu lá e eles saíram para conversar, porque ela não queria mais. Ela voltou muito calada. Não pressenti nada de ruim, porque a situação já estava ruim. Ela com cólica, essa questão toda com o namorado”, relatou Jovita.
Durante a tarde do desaparecimento, o rapaz teria ligado através de um orelhão para a mãe, perguntando sobre o paradeiro de Priscila. “Mas, quando deixei ela e voltei para casa, o namorado dela me ligou. Aquilo, sim, me soou estranho”, contou a mulher.
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Depois disso, ela passou a procurá-la nas rodoviárias, hospitais e alguns dos pontos da cidade. Jovita confessou ter pensado que a filha pudesse ter sido atropelada e roubada, já que, naquela época, as câmeras ainda não eram tão comuns. Porém, ela nunca recebeu nenhuma resposta. “Aí, começou nossa batalhada de procura”, lamentou na entrevista.
Afinal, o que aconteceu com Priscila Belfort?
- A jovem desapareceu no dia 9 de janeiro de 2004. Ela tinha 29 anos de idade.
- Jovita Belford, mãe da desaparecida, revelou que a filha estava em atrito com o namorado da época.
- Buscas foram feitas, mas a moça nunca foi encontrada. O caso segue sem solução.
Conclusão
Segundo o jornal O Globo, o caso atingiu o prazo máximo para responsabilizar algum culpado pelo possível crime, que é de 20 anos. No entanto, a prescrição abre precedentes para a possibilidade de informantes revelarem novas informações sem temer responsabilizações jurídicas.
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