Maior algoz da história da Globo, Pantanal ganhará um remake na emissora carioca
O que antes parecia inimaginável está próximo de se concretizar: a novela Pantanal (1990), folhetim que é considerado um dos maiores algozes da história da Globo no horário nobre, ganhará um remake na própria emissora carioca.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A Globo já havia comprado os direitos da trama com o autor Benedito Ruy Barbosa, e agora acerta os detalhes para começar a produzir a novela. De acordo com o colunista Flávio Ricco, do R7, o texto do remake já foi entregue à emissora.
+ Ludmilla usa roupa branca transparente sem nada por baixo e parte íntima acaba saltando: “Gigante”
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O canal quer dar início aos trabalhos de Pantanal o quanto antes, mas isso ainda não ocorreu devido à pandemia de coronavírus, que faz com que qualquer produção da Globo caminhe em marcha lenta ou que sequer haja previsões a respeito disso.
LEIA TAMBÉM!
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A Globo ainda não definiu quem será o autor responsável pela adaptação, mas a trama, que fez história no horário nobre, agora deve ir ao ar na faixa das 18h.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
ARREPENDIMENTO E DERROTA
Escrito por Benedito Ruy Barbosa, Pantanal “atormentou” a Globo por um bom tempo, uma vez que, além de ter conseguido essa façanha de vencer a emissora na sua faixa principal, a trama poderia ter sido exibida pela própria Globo, uma vez que, desde meados dos anos 1980, o autor oferecia o projeto ao canal.
A Globo até chegou a enviar dois de seus diretores para o Pantanal, onde o folhetim seria gravado. No entanto, era época de cheia na região, e os executivos retornaram no mesmo dia com um parecer negativo, alegando que era inviável gravar a trama por lá.
Após a recusa definitiva da Globo, o autor decidiu apresentar o projeto à Manchete, que se empolgou com a ideia e autorizou a produção do folhetim.
O detalhe é que, na época, o presidente e fundador da emissora, Roberto Marinho (1904-2003), tentou minimizar o êxito de Pantanal, alegando que a trama não chegava a concorrer diretamente com as novelas da Globo no horário nobre para ser considerada um “sucesso absoluto”, e ainda criticou as “apelações” da trama com as cenas de sexo mais ousadas.
“A novela não é essa estrela que a Manchete diz ter acendido”, disse. “Ela não é um sucesso absoluto coisa nenhuma, pois para conseguir sucesso real seria preciso colocar no ar uma novela no mesmo horário das da Globo e vencê-las”, disparou. “A Globo poderia até apresentar a novela, mas sem as apelações sexuais”, completou Marinho, que no fim das contas, acabou se arrependendo de não ter o folhetim em sua programação.