Anvisa informa sobre lotes falsos de remédios
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), emitiu um comunicado sobre a circulação de um remédio muito usado. Responsável pelo controle de qualidade de tudo que entra na casa dos brasileiros, o órgão chocou com comunicado.
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Conforme informações do Estadão, a Anvisa emitiu o comunicado no último dia 03 de novembro, no Diário Oficial da União. O alerta foi feito aos profissionais de saúde e à população sobre lotes falsificados de dois medicamentos.
Um é o Tysabri, que contém a substância ativa natalizumabe, e é indicado para tratamento de formas mais ativas de esclerose múltipla, e o outro é o Ozempi, que tem o princípio ativo semaglutida, que é para tratar, em conjunto com dieta e atividades físicas, pacientes adultos com diabetes tipo 2, quando o corpo não produz insulina ou cria resistência a ela.
Conforme exposto no site da Anvisa, a empresa detentora do registro, Biogen Brasil Produtos Farmacêuticos Ltda., comunicou o órgão sobre a identificação, no Brasil, do produto biológico falsificado Tysabri (natalizumabe), lote FF00336, válido até 01/2026.
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O referido lote foi produzido apenas para fins institucionais, e não comerciais, e possui características divergentes das constantes no medicamento original, como:
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- erros de ortografia do endereço da empresa responsável pela importação e distribuição do produto no país;
- diferença na cor da faixa laranja e azul da embalagem;
- formatação das letras;
- ausência da inscrição em braille na embalagem.
Já no caso do Ozempic, a Anvisa recebeu um comunicado da empresa responsável pelo produto biológico Ozempic (semaglutida) – Novo Nordisk Farmacêutica do Brasil Ltda. – sobre a presença de unidades, no mercado brasileiro, do lote LP6F832, válido até 11/2025. Conforme descrito pelo órgão, o lote não é considerado válido pela empresa e se trata, portanto, de produto falsificado.
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QUAL A INSTRUÇÃO DADA PARA QUEM ENCONTROU UM DOS LOTES FALSIFICADOS?
Ainda através do site oficial, o órgão pediu cuidado por parte das pessoas: “A Anvisa orienta que a população e os profissionais de saúde somente adquiram medicamentos em estabelecimentos devidamente regularizados, sempre na embalagem completa (dentro da caixa) e com nota fiscal”.
Em seguida, concluiu: “Em caso de identificação de unidades dos medicamentos com suspeita de falsificação, a população ou os profissionais de saúde não devem utilizar o produto e devem entrar em contato com as empresas detentoras do registro desses produtos, para verificar sua autenticidade.”.