Renata Vasconcellos anuncia proibição da Anvisa de produto popular durante JN
A âncora Renata Vasconcellos paralisa o Jornal Nacional com proibição urgente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária de produto popular, no dia 19 de abril.
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“A Anvisa decidiu, por unanimidade, manter a proibição da importação, fabricação e comercialização de cigarros eletrônicos no Brasil”, informou a jornalista.
Portanto, a decisão foi tomada depois de consulta pública, alerta dos médicos para os severos riscos à saúde e popularização dessa nova modalidade, segundo informações do telejornal.
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Contudo, a reunião durou o dia inteiro e começou com a apresentação de 80 vídeos de representantes da sociedade civil, resultado de uma consulta aberta que durou 60 dias.
Sendo assim, o presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco, Iro Schunke, defendeu a liberação dos cigarros eletrônicos:
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“A gente é a favor da regulamentação desses produtos com regras de comercialização. Esta é a maneira com que a gente possa realmente fazer com que esse grande mercado ilegal, e que a gente não sabe o que está sendo consumido, seja reduzido e eliminado”.
Além disso, a presidente da Sociedade Brasileira de Pneumologia, Margareth Dalcolmo, também falou na reunião e apresentou estudos científicos sobre o alto risco dos cigarros eletrônicos à saúde:
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“O vício é muito grande e a concentração de nicotina é enorme, e a nicotina é uma substância altamente viciante. Nós sabemos o que eles contém. Então, nós sabemos que há substâncias que são causadoras das chamadas doenças pulmonares crônicas obstrutivas, como há substâncias como benzopireno e outras substâncias que são altamente cancerígenas. E nos cigarros eletrônicos, em todos esses dispositivos, nós sequer conhecemos a composição das centenas de substâncias químicas, eventualmente metais pesados, dos quais se compõem esses dispositivos”, diz ela.
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Vale ressaltar que os dados mais recentes mostram que já são quase 3 milhões de usuários dos chamados vapes, pods e cigarros eletrônicos.
Dessa maneira, a Anvisa voltou a deliberar sobre o assunto, e o relator da matéria Antônio Barra Torres própria medidas de combate ao uso desses dispositivos.
Desse modo, entre elas um plano de comunicação na linguagem que chegue aos jovens para concientizá-los sobre o perigo dos dispositivos eletrônicos.
Qual o risco de fumar cigarro eletrônico?
Os principais riscos do consumo do cigarro eletrônico são o surgimento de câncer, doenças respiratórias e cardiovasculares, como infarto, morte súbita e hipertensão arterial.