Âncora traz situação preocupante do INSS no Jornal Nacional
Renata Vasconcellos para transmitiu uma notícia alarmante no Jornal Nacional, na Globo, sobre o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que impacta diretamente aposentados e futuros beneficiários.
“Um estudo sobre as contas da previdência social constatou que em 10 anos o número de benefícios pagos pelo INSS cresceu três vezes mais do que o de contribuintes“, anunciou a âncora, citando um levantamento publicado pelo jornal O Globo.
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A matéria trouxe informações detalhadas sobre a situação preocupante, assim como os impactos que os resultados irão trazer a aposentadoria nos próximos anos, o que deve ser acompanhado pela população.
Segundo o estudo, o número de contribuintes aumentou em média 0,7% ao ano, enquanto os pagamentos de benefícios tiveram um crescimento médio anual de 2,2%.
“Ou seja, as contribuições dos trabalhadores à previdência não acompanham a velocidade do pagamento de benefícios, que cresce de maneira acelerada“, ponderou Renata sobre o fim do crescimento igualitário.
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A matéria também revelou que, dos 129,5 milhões de pessoas na população economicamente ativa, mais de 70 milhões não contribuíram para a previdência.
Este desequilíbrio tende a se agravar devido ao envelhecimento da população brasileira, colocando em risco a sustentabilidade do sistema previdenciário. “Isso vem acontecendo e deve continuar acontecendo nas próximas décadas”, destacou o jornal.
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O estudo ainda apontou outras causas para o desequilíbrio, como o desempenho fraco da economia brasileira e a evolução abaixo do esperado do mercado de trabalho.
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A relação entre escolaridade e contribuição previdenciária também foi destacada: apenas 13% dos trabalhadores sem instrução ou com menos de um ano de estudo contribuem, comparado a 72% daqueles com ensino superior completo.
O economista Rogério Nagamine, especialista em políticas públicas, apresentou possíveis soluções para atenuar a desigualdade na previdência. “Crescimento econômico sustentável, redução da informalidade e políticas que aumentem a participação no mercado de trabalho, especialmente das mulheres”, sugeriu.
IMPACTOS
A desigualdade no sistema previdenciário pode gerar uma série de impactos negativos. Primeiramente, compromete a sustentabilidade financeira do sistema.
Com a desigualdade, o sistema pode enfrentar déficits significativos, obrigando o governo a buscar financiamento adicional, possivelmente aumentando impostos ou a dívida pública.
Essa situação pode levar à necessidade de reduzir o valor dos benefícios ou aumentar a idade mínima para a aposentadoria, prejudicando aqueles que estão próximos de se aposentar e, consequentemente, exacerbando a pobreza entre os idosos.
Nesse cenário, reformas estruturais são essenciais para garantir a sustentabilidade financeira do sistema previdenciário, assegurando que ele continue a fornecer suporte adequado para os idosos e outros beneficiários.
Qual é o déficit da Previdência atualmente?
O déficit da previdência aumentou 17,2% em 2023, atingindo R$ 306 bilhões, impulsionado por um recorde de concessões e precatórios.