Renata Vasconcellos falou sobre os bastidores de seu trabalho no Jornal Nacional
Renata Vasconcellos, titular do Jornal Nacional ao lado de William Bonner, voltou a causar na mídia e dessa vez por quebrar o protocolo com uma entrevista bombástica. A apresentadora, que é sempre bastante discreta, decidiu conversar com a equipe da revista Claudia.
Durante o bate-papo, Renata Vasconcellos acabou falando sobre diversos assuntos e comentou sobre a emoção que sente durante às vezes em que o Jornal Nacional exibe uma reportagem mais impactante: “Eu me emociono mesmo, porque me afeta visceralmente. Tenho muita empatia pelo próximo e vejo o sentimento das famílias desfeitas, o sofrimento”.
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Com a pandemia, não tem só o vírus, mas a fome. Eu tento me segurar para que a informação seja passada, mas a emoção é inerente ao ser humano. E é bom sentir, se solidarizar, não só nos momentos agudos de tristeza, mas nas histórias de alegria que mostramos Ao ver alguém passando por uma coisa boa, ficamos com esperança e aí a emoção transborda”, disse Renata Vasconcellos.
A jornalista ainda falou da preocupação de William Bonner em relação a seu estado físico diante do trabalho: “Eu estou aqui, de pé. O Bonner me perguntou uma vez: ‘Você está cansada?’. Eu respondi: ‘Sim, mas atenta e vigilante’. Tem muitas emoções juntas e eu reconheço todas elas. Ansiedade, insegurança, medo, desconsolo. Às vezes, acho que não vou conseguir”.
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PENSAMENTO REFLEXIVO
“O que eu preciso fazer agora para dar conta disso? Um dia de cada vez”, contou Renata Vasconcellos. “Foi uma chacoalhada tão grande em tantos aspectos da vida, acho que não tem como não passar sem nenhuma mudança. Eu me vi questionando muitas coisas que estavam no automático, me cobrando um consumo mais consciente”, detalhou a jornalista da Globo.
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“Eu me pergunto se realmente preciso comprar aquilo e qual o impacto no meio ambiente. Estamos percebendo que a aceleração do dia a dia, essa obrigação de cumprir tarefas, de tentar atender às expectativas dos outros para sermos perfeitas, não faz sentido. Por que tentamos cumprir com uma lista que nem fomos nós que criamos? Parei para me perguntar o que realmente me faz feliz”, disse ela.
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