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Em entrevista ao podcast Inteligência Ltda, Rafael Spaca comenta sobre as brigas dos Trapalhões e sobre a vida de Renato Aragão
Rafael Spaca participou do podcast Inteligência Ltda e comentou sobre a época em que virou escândalo as brigas dos Trapalhões e revelou a verdadeira face de Renato Aragão.
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Rafael comentou que o maior problema da época dos trapalhões era justamente a desigualdade salarial entre Renato Aragão e os outros três trapalhões, Dedé, Mussum e Zacarias.
Segundo ele, Renato Aragão era o cara que colocava o dinheiro nos filmes, que era certeza de sucesso, mas, tudo era produzido por ele, desde cenário, textos, investimento, o que dava para ele um retorno absurdo e com diferença extravagante para os outros três integrantes que iam para o filme ‘apenas’ como atores.
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Ele também explica que Renato Aragão sustentou o cinema brasileiro com as suas produções porque a partir do bolso dele, ele contratava tudo que tinha de melhor.
TRAIÇÃO
Por conta de pessoas próximas a Dedé, Mussum e Zacarias, os Trapalhões romperam na década de 80 e segundo Rafael, o famoso Didi se sentiu traído:
“Nesse dia do rompimento, ele foi meio que traído, ligaram para ele e falaram ‘Renato, vai ter uma coletiva de imprensa no teatro Fênix, aparece lá que vai ter um pronunciamento’, ele chega lá sem saber de nada, ai senta na mesa ele e os outros três numa mesa e eles falam ‘A gente está se separando’, ele tomou um susto”, iniciou.
Em seguida ele comenta sobre a briga pela bilheteria dos Trapalhões: “Ele estava para fazer ‘Os Trapalhões na Arca de Noé’, roteiro tudo pronto, ai começa uma guerra entre as duas produções, porque o Renato teve que as pressas contratar tudo novamente, então o Renato pensou ‘Eu vou provar para esses caras que eu não preciso deles’ e Mussum, Dedé e Zacarias também pensaram ‘Então eu vou provar para esse cara que sem a gente ele não é nada'”.
Rafael termina dizendo que os dois filmes foram um fracasso de bilheteria pois o público se dividiu, mas, Mussum, Dedé e Zacarias sairam em um prejuízo absurdo porque não sabiam administrar o dinheiro e ainda tomaram golpe de contadores e pessoas da produção do filme.
Quem voltou a unir os trapalhões em 1984 foi Beto Carreiro, que organizou um almoço entre todos eles sem eles saberem, e organizou a volta com Dedé fazendo mais produções e uma divisão melhor dos salários entre eles.