Fenômeno de popularidade no ano passado, a série 13 Reasons Why ganhou uma nova temporada este ano, mas foi massacrada pela crítica e pelos fãs, que alegam que a história já havia se encerrado e que os novos episódios acrescentaram pouca coisa ao enredo. Porém, a Netflix ignorou as críticas e anunciou ontem (06) a renovação da série para a sua terceira temporada em 2019.
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A revolta foi imediata. Além da irritação dos fãs, que sugerem que a empresa de streaming está preocupada apenas com a audiência, ativistas e grupos envolvidos com saúde mental demonstram preocupação com o fato da série ser bastante popular entre os jovens, mas abordar temas delicados e controversos, como o suicido.
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Segundo informações do site Deadline, o CEO da Netflix, Reed Hastings, foi questionado por acionista da empresa, durante uma reunião, sobre a necessidade da renovação de 13 Reasons Why. A resposta do executivo causou polêmica. “13 Reasons Why vem sendo extremamente popular e envolvente. É controverso, mas ninguém é obrigado a assistir a série”, disparou.
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Tim Winter, presidente do grupo Parents Television Council, que avalia programações audiovisuais e o seu impacto para o público de diversas faixas etárias, criticou a postura do executivo da Netflix. “Ele [Hastings] proclamou que os ganhos financeiros para a Netflix importam mais do que as consequências reais da sua programação”, disse. “A Netflix montou uma bomba-relógio para crianças e adolescentes com 13 Reasons Why. Os temas e conteúdos abordados na segunda temporada são piores do que esperávamos. Nós reprovamos a renovação da série e a companhia potencialmente já tem sangue nas mãos por mantê-la no seu catálogo”, completou.
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