Clarissa Oliveira, repórter da Band, foi agredida fisicamente durante manifestação favorável ao presidente Jair Bolsonaro em Brasília
A truculência e autoritarismo contra profissionais da imprensa está cada vez mais em alta no Brasil em tempos de pandemia de Coronavírus. Isso porque o jornalismo brasileiro vem atuando pesado na necessidade de desmistificar desinformações sobre a doença, ao contrário do que fazem apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, que mais uma vez agrediram um repórter.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Depois de um integrante da equipe do jornal O Estado de S. Paulo, neste domingo foi a vez novamente de um profissional do jornalismo brasileiro ser agredido fisicamente. A exemplo da primeira vez, essa agressão aconteceu durante uma manifestação de apoio ao presidente Jair Bolsonaro, que aconteceu em frente ao Palácio do Planalto.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Enquanto esperava para entrar ao vivo pela Band News TV, a repórter Clarissa Oliveira foi atingida na cabeça com mastro de uma bandeira do Brasil por uma manifestante. Ela, que circulava pelo local com a bandeira, agiu de maneira irônica após o acontecido e pediu desculpas ali mesmo, mas rindo muito, como se estivesse debochando da agressão.
LEIA TAMBÉM!
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Em nota enviada para a imprensa, a direção de jornalismo da Band lamentou o que classificou como “prova desrespeito ao trabalho da imprensa”. O canal afirmou ter feito um boletim de ocorrência e exigiu punição exemplar para a agressora, que “ofende a liberdade de imprensa e a todos os jornalistas”.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Repudiado judicialmente
Quem também se manifestou foi Alexandre de Moraes, ministro do STF. “É absolutamente inadmissível que uma repórter, exercendo sua profissão, seja covardemente agredida por manifestante radical, que jamais saberá o real significado do direito de livre manifestação e da imprensa livre, um dos sustentáculos da Democracia”, declarou ele no Twitter.