Repórter da Globo é hostilizada, xingada e expulsa de rua por manifestantes; emissora se pronuncia
19/09/2017 às 20h54
Volta e meia a Globo é atacada nas ruas com gritos de “golpista”, “fascista” e até “nazista”. Além desses, coros de “O povo não é bobo, abaixo a Rede Globo” também não são raros. Lilia Teles, repórter da Globo, foi vítima de tudo isso na semana passada.
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Ela estava em Campos dos Goytacazes, região sul fluminense, na última quarta-feira para a cobertura da prisão domiciliar de Anthony Garotinho, que é suspeito de envolvimento em um esquema de compra de votos nas Eleições de 2016.
“A imprensa quando é mentirosa, ela faz isso, vai embora”, disse um homem enquanto filmava a equipe e Lilia indo embora, em direção ao carro do canal.
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Ao UOL, a Globo relatou como procede com a imprense nesses casos: “Por causa de questões de segurança, a Globo não comenta procedimentos ligados a episódios deste tipo”.
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“Publiquem a matéria correta, de que Garotinho tá sendo o maior injustiçado”, gritou uma mulher. Um homem completou: “E que a Globo tem medo de Garotinho, porque ele sabe de todas as falcatruas que ocorreram por trás de Olimpíada, por trás de Copa do Mundo, por trás de tudo!”.
Após o carro de reportagem se retirar, os populares correram atrás dele e xingaram ainda mais a emissora carioca.
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A prisão de Garotinho aconteceu enquanto ele apresentava seu programa matinal na rádio Tupi, em São Cristovão, zona norte do Rio.