Repórter da Globo estava realizando a cobertura de uma reportagem sobre a morte das 42 vítimas do acidente de ônibus
O Bom Dia SP, da Globo, nesta segunda-feira, 30, comoveu os telespectadores ao realizar uma reportagem sobre a morte das 42ª vítimas do acidente de ônibus em Taguaí, no interior de São Paulo. No entanto, a emoção também atingiu o repórter da emissora, Esdras Pereira, que não conteve a emoção e começou a chorar ao vivo.
O repórter da Globo interrompeu a fala aos prantos enquanto revelava detalhes sobre a cerimônia realizada em frente à empresa onde a maioria das vítimas trabalhava, após contar sobre a vítima 42ª do acidente, que teve morte cerebral no último domingo, 29,
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Além disso, Esdras Pereira revelou que os habitantes da pequena cidade estão em luto. “Conversei com algumas pessoas aqui, Rodrigo… Por ser uma cidade pequena, quase 15 mil habitantes, as pessoas comparam até à tragédia da Chapecoense”, afirmou o repórter da Globo.
Esdras Pereira ressaltou a dificuldade que está enfrentando em realizar a cobertura de um fato tão triste. “É muito difícil ter o que falar, Rodrigo, porque a gente acaba se emocionando”, finalizou o repórter da Globo.
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Rodrigo Bocardi assumiu o discurso e lamentou sobre o ocorrido, porém, foi possível ouvir o choro de Esdras Pereira e a gritaria do local.
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“A gente sabe que não é fácil para os familiares, parentes, para quem está na cobertura. O que a gente deseja é força para todo mundo aí, para superar esse momento. Ainda vivem o luto dessa grande tragédia”, afirmou Bocardi.
O jornalista continuou e afirmou que entendia a emoção do repórter da Globo: “E é claro que em momentos assim as emoções se intensificam, porque é em frente à empresa, onde essas pessoas estariam chegando para trabalhar hoje… É claro que fica ainda mais difícil“.
ACIDENTE
Um ônibus e um caminhão colidiram na manhã de quarta-feira, 25, no km 172 da Rodovia Alfredo de Oliveira Carvalho.
No ônibus, da empresa Star Viagem e Turismo, estavam cerca de 50 trabalhadores de uma empresa têxtil. Segundo a Agência de Transporte do Estado de São Paulo, o veículo não tinha autorização para circular. Mais de 40 pessoas morreram no local.